Opressão e demissão na Sabesp

Em março de 2011, uma trabalhadora transexual da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que possuía o sexo biológico masculino passou a assumir a sua identidade de gênero como uma mulher trabalhadora. Tal fato gerou diversas situações constrangedoras, fruto da discriminação e perseguição da chefia da empresa. No fim, essa perseguição acabou por se encerrar com a demissão da trabalhadora, Jacquelyne Sylver.

Num processo de advertências e suspensões, que claramente representaram a perseguição por conta do reconhecimento de identidade de gênero da trabalhadora, muitas atitudes preconceituosas e, inclusive, ilegais foram tomadas por parte da Sabesp. Um exemplo disso vem, por exemplo, da data de demissão de Jacquelyne, a qual ocorreu dentro do período de três meses antes das eleições, o que é proibido oficialmente.

Ao procurar o SINTAEMA (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) para conseguir apoio na luta contra a arbitrariedade da empresa, a trabalhadora foi completamente ignorada, o que demonstra novamente que a atual direção do sindicato (PCdoB – CTB) está do lado dos patrões e não dos trabalhadores e trabalhadoras.

  • Pela readmissão imediata da trabalhadora Jacquelyne Sylver na Sabesp!
  • Por um sindicato de luta, que esteja do lado dos trabalhadores e lute contra as opressões! 

Você pode gostar...