As jornadas de dezembro da juventude grega

O governo Karamanlis foi forçado a uma recomposição, removendo os ministros da educação e das finanças. Isso foi um dos efeitos colaterais da revolta da juventude que chocou a Grécia em dezembro. É fundamental avaliar a importância deste movimento à medida que a Grécia abre outro ano com uma grande mobilização de estudantes e professores universitários.

Alexandros Grigoropoulos (Alexis) foi baleado na tarde de 6 de dezembro, do lado de fora de uma cafeteria no centro de Atenas. Os policiais disseram que houve um mal entendido e que a bala bateu no pavimento ou em um muro antes de matar Alexis e que, portanto, não houve intenção. Contudo, testemunhas oculares disseram que viram o policial (um guarda especial) mirando direto no secundarista de 15 anos.

Isso provocou uma resposta massiva e imediata. Milhares se reuniram em todas as cidades na noite do assassinato, dezenas de milhares no dia seguinte, domingo, e assim por diante. As universidades foram imediatamente ocupadas. Os secundaristas se recusaram a entrar nas salas. Comícios e manifestações tornaram-se um fenômeno diário. Estações de polícia foram cercadas pelos secundaristas. A polícia reagiu com gás lacrimogêneo e outros químicos. O ministério da educação foi forçado a interromper as aulas e organizar piqueniques e excursões para tentar manter os secundaristas longe dos atos.

O que talvez é ainda mais importante é o apoio da sociedade à luta da juventude. Houve numerosos exemplos de trabalhadores, inclusive aposentados, gritando com a polícia quando ela perseguia os jovens nas ruas da vizinhança, atirando coisas nela dos balcões, e ficando entre a polícia e os jovens para protegê-los. Um assassinato em si não poderia ter causado tanta efervescência social. Há causas mais profundas, nas condições sociais enfrentadas pelos jovens e pela classe trabalhadora em geral. Desemprego, pobreza, desigualdade, a intensificação do trabalho, corrupção massiva na cúpula, à medida que um escândalo atrás do outro vem à luz, falta de um futuro para a juventude. Tudo isso está por trás da revolta.

Vinte e dois por cento da população grega vive abaixo da linha da pobreza. Esse é o dado oficial que, como sempre, esconde a realidade de ser pobre – a linha de pobreza na Grécia é de cerca de 850 euros por mês para uma família de quatro pessoas, mas os aluguéis em Atenas e Salonica variam de 400-500 euros por mês para um flat de dois quartos. A pobreza atinge não apenas os desempregados e aposentados: 25% dos que trabalham recebem 700 euros por mês ou menos; 67% destes têm menos de 35 anos.

Não há indústria pesada na Grécia, não há empregos ‘bem-pagos’ no setor privado para os trabalhadores comuns, assim os jovens e suas famílias vêem um diploma universitário como uma obrigação absoluta para ter um salário decente. Nos anos 1990 e começo dos 2000, os jovens estudavam aparentemente de maneira interminável para entrar em uma universidade e ter um bom diploma. Os secundaristas são repetidamente mencionados na grande mídia como os maiores trabalhadores do país, com uma média de 65 horas de estudo por semana. O Xekinima (CIO da Grécia) alertou que, deste modo, o capitalismo grego estava inconscientemente preparando a nova geração para a revolta e a revolução. Pois, depois de tanto sacrifício, quando tiram seu diploma universitário e um de pós-graduação, eles conseguem um trabalho de 700 euros mais 10% de adicional para quem tem nível universitário – menos de 800 euros por mês – frequentemente sem seguro de saúde ou aposentadoria. Isso também se aplica ao setor público.

Abastecendo a revolta

Tais condições criam um terreno fértil para explosões sociais, e, em último estágio, revoluções. Especialmente já que a ‘visão’ promovida pela classe dominante grega (e a burguesia internacionalmente) tem sido ridicularizada pelo modo que o capitalismo a desenvolveu. Só mencionar a globalização como o meio para trazer prosperidade naturalmente provoca raiva.

Na Grécia, contudo, essa não foi a única visão apresentada. O antigo primeiro-ministro, Kostas Simitis, teve até o atrevimento de repetir a famosa frase de Martin Luther King, ‘Eu tenho um sonho’, para descrever as mentiras com que a burguesia grega alimentou a população. Inicialmente, era a entrada na União Européia que resolveria os problemas econômicos e sociais. Então seria o euro, para o qual os trabalhadores teriam que fazer sacrifícios. Então os Jogos Olímpicos de 2004 trariam o espírito da antiga Grécia – até ser descoberto que o time grego foi dopado. Nesse meio tempo, os banqueiros e donos de navios, que exportaram seu capital para os Bálcãs e a Europa Ocidental, tiveram os mais altos retornos de lucros em toda a União Européia (UE)!

As jornadas de dezembro não irromperam como um raio no céu azul. Foram preparadas pelos grandes movimentos da juventude e da classe trabalhadora. De excepcional importância foi a luta dos universitários de maio de 2006 a março de 2007. Dez meses de contínua mobilização, ocupações de universidade e comícios contra a privatização da educação pública, abalaram a sociedade grega. A isso se seguiu a luta sobre as aposentadorias entre dezembro de 2007 e março de 2008, quando três greves gerais foram chamadas, com enormes comícios de mais de 100.000 em Atenas e dezenas de milhares em outras cidades.

A burguesia grega está em uma confusão. Seus dois principais partidos, Nova Democracia e PASOK, estão caindo rapidamente nas pesquisas. Isso não é apenas um fator quantitativo, é também qualitativo, já que a fé de seus apoiadores de que eles possam dar soluções desapareceu. Suas forças não têm moral, ao contrário dos partidos de esquerda, especialmente o SYRIZA, que está crescendo. PASOK, o suposto partido socialista da Grécia, foi igualmente exposto pelos eventos. A demanda central do PASOK durante a revolta de dezembro era que os estudantes voltassem para a escola!

Há um massivo questionamento do sistema, refletido no enorme crescimento dos partidos de esquerda. Os votos combinados do SYRIZA, do Partido Comunista da Grécia (KKE) e da ultra-esquerda alcançaram recordes históricos de até 25%. Especialmente o SYRIZA, do qual o Xekinima participa, subiu de 4% nas eleições de setembro de 2007 para 12% recentemente, alcançando até 18% em algumas pesquisas ano passado. Isso também se refletiu nas lutas recentes.

Mais e mais jovens e trabalhadores estão chegando à conclusão de que não há soluções com base neste sistema. Isso é ainda um sentimento negativo, no sentido de que odeiam o sistema mas não sabem como se livrar dele e com o que substituí-lo. Mas eles estão se debatendo com esse problema. No outro lado, a burguesia enfrenta moral baixa e falta de confiança: o governo da Nova Democracia paira pelo fio de uma maioria de um único parlamentar. E a economia está caminhando para uma recessão. A repressão é o único meio de se manter no poder. Mas a repressão abastece a revolta.

Uma economia frágil

Há qualquer chance de que a classe dominante grega possa de algum modo retomar o controle da situação e se estabilizar? Nem em seus sonhos mais loucos, é a resposta. A revolta de dezembro veio no final de um prolongamento crescimento econômico. Por mais de dez anos, a Grécia foi um dos países de crescimento mais rápido da UE, com taxas entre 4%-5% ao ano, já que quantias significativas de dinheiro foram bombeadas pela UE. Apesar disso, os ataques aos direitos e condições de vida da classe trabalhadora e da juventude nunca pararam.

O tumulto econômico global ainda não jogou a Grécia em recessão, por causa do dinheiro da UE. Mas não tardará a fazê-lo. A Grécia tem uma das economias mais endividadas da Europa, com a dívida pública externa igual ao PIB, um dos mais altos déficits orçamentários (cerca de 4% esse ano), e um déficit crescente no comércio exterior. O turismo, a indústria mais importante, cairá em 30%-50% no próximo ano. O governo não pode achar credores nos mercados externos que lhe emprestem os €50 bilhões de que precisa. Foi oficialmente rejeitado pedir a intervenção do FMI – provando que isso foi discutido nas esferas superiores. Se a Grécia não fosse membro da UE não teria escolha a não ser pedir por essa intervenção. Mas quem irá salvar a economia grega da bancarrota, quando até mesmo os estados mais ricos da UE estão tentando desesperadamente salvar a si mesmos?

A Grécia pode provar ser o elo mais frágil do euro, cujo futuro pode se tornar muito incerto à medida que a UE entrar em recessão. O que quer que aconteça, para os trabalhadores e jovens gregos, o capitalismo promete dias ainda mais sombrios – acima de tudo o desemprego, que pode subir de 7% hoje para 10% até o fim de 2009.

As jornadas de dezembro representam uma escalada dos movimentos e lutas anteriores, uma manifestação de processos em desenvolvimento que são, na sua extensão, revolucionários. Essa é uma justificação do marxismo, que se baseia na compreensão do beco sem saída para o qual o sistema capitalista empurra a sociedade. Ele prevê os enormes levantes sociais, as revoltas e, finalmente, revoluções, que chegam como um resultado desses becos sem saída. A revolta da juventude grega é uma de tais convulsões sociais. Não é o fim da estrada. É um elemento nos processos revolucionários a longo prazo, e será seguido por mais explosões sociais.

Levantes sociais como esse produzem grandes mudanças na consciência, à medida que os trabalhadores e jovens buscam por respostas através de suas experiências. Essas respostas só podem serem dadas pelo marxismo, uma ferramenta para se prever os grandes avanços na luta de classes e, acima de tudo, sobre como essas lutas podem ser vitoriosas. Isso está diretamente ligado às questões sobre quais forças estão à frente do movimento, qual é o seu programa político, e o que elas propõem como plano de ação.

Abaixo o governo!

O Xekinima interviu desde o primeiro momento na revolta da juventude, levantando a necessidade de se desenvolver um plano para a vitória do movimento. O slogan, aceito geralmente e cantado em cada ato, era ‘Abaixo o governo de assassinos’. O Xekinima, jogando todo o seu peso neste movimento, tentou mostrar que se exigia um plano de ação concreto e propostas políticas para conseguirmos esse objetivo.

Em resumo, essas decisões eram:

• Expandir as ocupações em cada escola e universidade no país, e organizar comícios e manifestações de massas.

• As decisões para as mobilizações deveriam ser tomadas por assembléias gerais de estudantes secundaristas e universitários, que deveriam eleger comitês de ação, com o direito de revogação dos representantes eleitos.

• Procedimentos democráticos (infelizmente, não a tradição da maioria da esquerda grega) são de fundamental importância para assegurar que as assembléias gerais ganhem o apoio da maioria e não forneçam munição para os inimigos do movimento, especialmente a mídia.

• Os partidos de esquerda têm a responsabilidade perante o movimento de massas de superar suas longas tradições de ódio mútuo e unir forças em torno das assembléias gerais e dos comitês de ação.

• As ocupações e comícios devem ser bem guardados contra provocadores e contra a destruição em massa de lojas, carros etc., que isolam o movimento da massa dos trabalhadores.

• As escolas e universidades ocupadas devem ser abertas para a sociedade, pedindo apoio das vizinhanças e do movimento da classe trabalhadora.

• Devem ser criados comitês de ação unindo todo o setor de educação – estudantes secundaristas e universitários, professores de nível primário, secundário e universitário – em base local e nacional.

• Comitês de ação locais devem apelar por apoio da população, de maneira organizada, e pressionar os líderes sindicais para que chamem uma greve geral de 24 horas em apoio às demandas da juventude.

• Uma greve geral de 24 horas chamada nessas circunstâncias teria um tremendo sucesso, o que aumentaria massivamente o moral do movimento da juventude, e receberia o apoio entusiástico da geração mais velha. O colapso do governo da Nova Democracia seria uma tarefa fácil se o movimento de massas fosse adiante com greves gerais por essa demanda.

• A queda da Nova Democracia levanta a questão: quem a substituirá? Muitos trabalhadores temem que o PASOK entre e apenas um inimigo fosse substituído por outro. Portanto, era necessário exigir um governo dos partidos de esquerda, baseado em um programa socialista, ao lado da demanda ‘Abaixo a Nova Democracia’.

Contudo, os líderes sindicais recusaram-se até mesmo a contemplar a possibilidade de chamar uma greve geral. Apesar da resolução de um dos comitês coordenadores dos universitários e do chamado do SYRIZA às organizações sindicais para uma greve geral de 24 horas que coincidisse com a abertura das escolas e universidades no ano novo, a burocracia sindical, controlada pelo PASOK, ignorou esses chamados.

Inesperadamente, o establishment burguês encontrou outro aliado em seu enfrentamento com a nova geração: o KKE. De um lado, o KKE seguiu suas táticas divisionistas usuais, chamando seus próprios comícios e atos separados, em horas e locais diferentes da maioria do movimento. De outro lado, jogou um papel sujo fazendo do ataque ao SYRIZA sua meta predominante, culpando-o pela destruição generalizada, os motins e vandalismos que ocorreram, especialmente nos primeiros dias das mobilizações.

Na realidade, a única força de esquerda de massas que deu apoio incondicional ao movimento, e chamou pela ampliação das ocupações e comícios, foi o SYRIZA. Isso ultrajou o establishment burguês, que lançou uma grande ofensiva contra ele, até mesmo escondendo algumas pesquisas, feitas durante a revolta da juventude, que mostravam que o apoio ao SYRIZA estava crescendo. Mas até o SYRIZA, que é uma formação reformista, não iria tão longe como aceitar um programa marxista pleno como o proposto pelo Xekinima. A aplicação de tal programa exigiria a existência de um partido revolucionário de massas da classe trabalhadora. Isso ainda não existe na Grécia. E é a razão fundamental porque a revolta da juventude não conseguiu seu principal objetivo: se livrar do ‘governo de assassinos’.

Excessos sectários e anarquistas

Por causa desse vácuo houve muitos excessos de grupos sectários que realmente não tinham uma concepção de movimento de massas, e por grupos anarquistas que encorajaram a destruição em massa, especialmente durante os três primeiros dias da revolta.

Alguns dos grupos sectários, que têm uma certa base nas universidades, criaram um comitê de coordenação na faculdade de direito em Atenas, e começaram a descrever os acontecimentos como uma ‘revolução’, e eles mesmos como o centro dela. Ocuparam vários prédios do governo, mas também alguns escritórios sindicais – a sede central da CUT grega em Atenas, os escritórios do Centro do Trabalho (federação de todos os sindicatos da cidade) em Salonica, e do Sindicato Nacional de Jornalistas em Atenas. Eles nunca se incomodaram em perguntar a opinião dos trabalhadores: afirmavam que as decisões foram tomadas em assembléias gerais, embora nenhum trabalhador tivesse se envolvido de alguma forma nessas assembléias. Esse tipo de iniciativa só pode desacreditar o movimento e fazer os trabalhadores se afastarem.

A destruição e depredação generalizada de lojas, encorajadas por muitos grupos anarquistas, também têm efeitos negativos, já que podem virar a massa da população contra os jovens rebelados. O incêndio de quase 500 lojas no centro de Atenas só em uma tarde (segunda, 8 de dezembro), com trabalhadores nas cafeterias fugindo para salvar suas vidas enquanto coquetéis Molotov eram atirados; pôr fogo em carros a poucos metros da coluna principal do ato, arriscando a vida dos manifestantes; a destruição até de pequenas motocicletas de jovens trabalhadores, alguns dos quais provavelmente estavam protestando; ataques a manifestantes que se atreviam a protestar com os desordeiros – todos esses atos não prestam o menor serviço ao movimento. Pelo contrário, servem ao establishment e à burguesia, porque dão base aos argumentos sobre a necessidade de ‘lei e ordem’ e, assim, permitem que a polícia e os fascistas sejam usados, com a aceitação tácita da população. E, não por acidente, na destruição e depredação massivas que ocorreram em 8 de dezembro (dois dias depois da morte de Alexis), muitos agentes policiais foram fotografados e filmados saindo de ônibus da polícia vestidos de preto e usando capuzes, para se unir aos desordeiros.

É claro, é preciso entender a raiva dos jovens e ser sensível a ela. É necessarário fazer a distinção e defender os secundaristas que expressavam sua raiva cercando as estações de polícia, atirando nelas laranjas azedas (abundantes nas ruas das cidades gregas nesta época do ano). Mas os grupos que usam os atos como um disfarce para causar a maior destruição possível, sob o slogan ‘lindas cidades, lindamente queimadas’ (usado à exaustão por grupos anarquistas gregos), são uma questão diferente.

Então, é muito importante levantar a questão da participação em massa e da democracia no movimento como o único meio de conseguir suas demandas. Os métodos usados por grupos anarquistas com (disso não há a menor dúvida) a participação de provocadores, mina tanto a participação em massa quando a democracia do movimento.

Depois do fim do movimento, as lições terão que ser tiradas. Isso será uma das tarefas centrais que o Xekinima coloca para si mesmo: produzir material e discussões abertas para tirar as lições. Cada grande movimento pode ajudar a preparar o próximo.

Mais pessoas chegarão á conclusão de que a luta é o único caminho. Muitos refletirão sobre as razões da incapacidade do movimento de derrotar um governo odiado, fraco e instável. Haverá lições tiradas sobre o papel da burocracia sindical e os partidos de esquerda – as traições do KKE, e o apoio que o SYRIZA deu a esse movimento. Haverá discussões sobre o papel de alguns grupos anarquistas e o que o movimento pode fazer para proteger seus comícios e atos dos seus ataques e dos provocadores. Se discutirá sobre o caminho a seguir, à medida que a sociedade enfrenta um impasse. Mais e mais pessoas, especialmente os jovens, entenderão que esse sistema é podre, que tem que ser derrubado, e que o marxismo é o único caminho adiante.

 

Pós-escrito

  

Em 15 de janeiro, ocorreram três comícios em Atenas Central, um chamado pelo Sindicato Nacional de Policiais sob o slogan: ‘Problemas sociais não podem ser resolvidos pela repressão’!

Infelizmente, nem todos entenderam o significado de tal acontecimento. Quando centenas de policiais tentaram marchar com um ato dos trabalhadores em Salonica alguns meses atrás, foram atacados por grupos anarquistas. Contudo, trabalhadores comuns podem muito bem entender a importância da polícia marchando com eles em apoio a suas demandas! Estes são rachas muito importantes no aparato estatal. Mostram que quando o estado decidir usar toda a sua força repressiva contra o movimento de massas, as forças de segurança não serão capazes de cumprir a tarefa imposta a elas pelo estado burguês e irão se dividir. Esse fato é muito importante para os futuros eventos revolucionários.

Inevitavelmente, a lição central será gradualmente tirada: que, a menos que construamos uma força de massas, com políticas claras, um plano claro, e a determinação de derrubar o sistema capitalista e substitui-lo com uma sociedade socialista para servir as necessidades da classe trabalhadora, da juventude e dos pobres, nossas lutas, por mais heróicas e determinadas que sejam, nunca chegarão a uma vitória plena.

Construir as forças do marxismo em uma escala de massas na Grécia e internacionalmente é a mãe de todas as tarefas. É o único modo de tirar a sociedade do beco sem saída em que o capitalismo a levou. É o único modo de vingar todo o sofrimento e todas as vítimas do sistema capitalista, incluindo uma das mais jovens, Alexis Grigoropoulos, de apenas 15 anos. 

 

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