Construir uma alternativa socialista unitária contra o “lulismo” e a direita

 

Tese ao 5° Congresso nacional do PSOL

O 5º Congresso Nacional do PSOL tem o enorme desafio de armar o partido para uma nova etapa da luta de classes no Brasil e no mundo.

O PSOL tornou-se o principal polo político capaz de promover a construção de uma alternativa socialista unitária nas lutas e nas urnas para combater tanto o “lulismo” em decadência como as velhas expressões da direita.

Para que o partido esteja à altura dessa tarefa, o 5º Congresso deve representar um marco de mudança fundamental no interior do PSOL e um salto de qualidade em sua intervenção no cenário político nacional.

 O partido não pode mais ficar refém dos interesses específicos do grupo que hoje detém uma estreita maioria na direção nacional.

A militância do PSOL deve tirar as lições do episódio da renuncia de Randolfe à candidatura presidencial em 2014 e das responsabilidades do bloco denominado Unidade Socialista nessa crise há muito antecipada.

Se conseguimos reverter a situação e realizar um campanha de esquerda, combativa e militante em torno de Luciana Genro, isso só se deu porque a esquerda partidária existia como alternativa.

Por isso, é fundamental o fortalecimento de um Bloco de Esquerda no PSOL. Essa esquerda do partido é quem deve assumir agora as responsabilidades de direção para unir a militância em torno de um projeto para um PSOL de luta, socialista, classista e radicalmente democrático.

Nossa Tese ao 5º Congresso do partido apresenta a visão específica da militância das correntes Liberdade, Socialismo e Revolução (LSR), Alternativa Socialista Nova Práxis, Grupo de Ação Socialista (GAS), Reage Socialista, e muitos e muitas militantes independentes.

Mas, além disso, também reivindicamos o “Manifesto ao PSOL” que foi construído de forma unitária por amplos setores que querem uma mudança no partido pela esquerda.


Introdução

O PSOL realiza seu V Congresso em uma conjuntura de agravamento da crise econômica e política no país. Há um descontentamento generalizado com a inflação, aumento de tarifas, corrupção, demissões, cortes na educação, saúde e programas sociais. O PIB de 2015 deve ter a maior queda desde o governo Collor e a perspectiva é de crescimento baixo ou negativo também para 2016. Um agravamento da crise hídrica, que também pode desencadear uma crise energética, pode piorar ainda mais o cenário.

A resposta do governo Dilma e dos governadores, prefeitos, empresários e banqueiros tem sido atacar os direitos dos trabalhadores, provocando um crescimento da polarização social no país. Ao mesmo tempo, Dilma sofre com uma rebelião da sua base aliada, liderada pelo PMDB, que quer ampliar seu poder, paralisando medidas do governo. Tudo isso reflete o esgotamento do modelo lulista e significa o fim do período de relativa estabilidade política no país desde a chegada ao poder de Lula em 2003. Temas como corrupção tem um impacto maior agora, se compararmos com o período da crise do mensalão.

Nesse cenário vemos que a luta dos trabalhadores vem crescendo desde 2012, com um salto qualitativo a partir das jornadas de junho de 2013. São inúmeras lutas contra as tentativas de jogar o peso da crise nas costas dos trabalhadores. A oposição aos ataques do governo e do Congresso contra os trabalhadores afetam até mesmo organizações governistas como a CUT, pressionada pela base para dar resposta a ataques como o PL 4330 e as MPs 664 e 665.

Só uma Greve Geral construída pela base poderá unificar as lutas que hoje são fragmentadas e derrotar esses e outros ataques. O tema da necessidade da unificação das lutas continua sendo central nessa conjuntura.

Também vemos uma movimentação maior por parte da direita, refletindo essa polarização social. As grandes manifestações da direita nos dias 15 de março e 12 de abril marcam uma revolta da classe média, canalizada por grupos de direita ou, com menor peso, até de extrema direita.

Mas a saída não está em defender o governo Dilma, e sim derrotar os ajustes neoliberais, junto com os ataques dos governos estaduais e municipais dos tucanos e outros partidos. Para que isso seja possível, é necessário, além de unificar as lutas, construir uma saída pela esquerda, uma alternativa que aponte para uma ruptura com o sistema político e econômico podre do país, por uma alternativa socialista. Mesmo sem poder fazer isso sozinho, as responsabilidades do PSOL para que isso aconteça são enormes.


Conjuntura internacional

A situação mundial esta marcada pela crise mundial do capitalismo, que apesar da propaganda oficial ainda não foi superada.

A desaceleração da China causou grandes problemas para países que dependiam de exportação de matérias primas, entre eles o Brasil. A tentativa do governo chinês de estimular o crescimento só tem gerado novas bolhas. A recente queda na bolsa de valores chinesa gerou pânico no governo e criou uma nova ameaça para o mercado financeiro mundial.

A Europa segue estagnada e vários países ainda pagam um preço alto pela crise financeira que foi transformada em uma crise das finanças públicas, com o resgate dos bancos.

A crise mais profunda continua sendo a tragédia grega, onde uma política de austeridade brutal imposta pela “troika” (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) só gerou mais miséria para o povo trabalhador. O PIB grego caiu 25% desde 2008, com um aumento catastrófico do desemprego e da pobreza, ilustrado pelos dez mil suicídios por razões econômicas nos últimos cinco anos.

Mas o povo grego não assistiu inerte aos ataques. Foram realizadas mais de 30 greves gerais contra a política de austeridade até a vitória do partido de esquerda Syriza, que gerou uma nova esperança de ruptura com essas políticas.

Infelizmente o governo liderado por Tsipras, ao enfrentar os credores e instituições internacionais, não estava armado com uma política de ruptura com o sistema capitalista. Por isso, diante da política de extorsão da União Europeia e do FMI, acabou cedendo. O governo corretamente buscou junto ao povo um mandato para dizer “NÃO” à austeridade, mas apesar da grande vitória no referendo, acabou cedendo ainda mais e aceitou um acordo pior do que aquele que o povo grego havia rejeitado.

O governo poderia ter convocado o povo para uma luta frontal e decisiva contra a ditadura do mercado, cancelando o pagamento da dívida pública, estatizando o sistema financeiro e cancelando as medidas de austeridade e preparando a saída da camisa de força financeira do euro com medidas socialistas. Essas medidas encontrariam um grande apoio não só na Grécia, mas também nos outros países da Europa onde a política de austeridade castiga a população.

Infelizmente, o governo aceitou as condições impostas pelo sistema capitalista e entrou para a história como mais um governo reformista que desperdiçou o apoio popular, apenas reforçando o mito de que “não há alternativa” às políticas de austeridade.

Na América Latina vivemos outros exemplos de governos de esquerda, com amplo apoio popular, mas que não se mostraram preparados para levar a luta política à suas últimas consequências, com uma ruptura socialista. Na Bolívia o governo de Evo Morales garantiu a “governabilidade” fazendo alianças com a direita reacionária, sacrificando as medidas mais radicais. Na Venezuela o povo vive uma crise inflacionária e de abastecimento, já que o governo, apesar de implementar várias medidas radicais no passado, não está disposto a romper definitivamente com o grande capital, que ainda mantém o controle econômico no país. A direita reacionária está na ofensiva, esperando poder retomar uma maioria no parlamento nas eleições ainda esse ano.

Nesse contexto, a abertura de relações entre Cuba e os EUA, apesar de poder levar ao fim do odiado embargo, pode acabar acelerando o processo de retorno do capitalismo à ilha da revolução.

Tudo isso ressalta o fato de que o processo de reconstrução da esquerda desde a queda o stalinismo será complexo e prolongado. Tirar as lições históricas e internacionais é fundamental para evitar cair nas mesmas armadilhas.

Mas a situação mundial continua também a dar exemplos de novas explosões de luta. No último ano tivemos o movimento pela democracia em Hong Kong, a chamada “Revolução dos Guarda-Chuvas” e greves gerais na Bélgica, Noruega e Itália. Vimos também duas importantes vitórias pelo direito do casamento LGBT na Irlanda e nos EUA. Também na luta contra opressões vimos o maior movimento contra o racismo nos EUA desde os anos 1960, contra os assassinatos de negros pela polícia racista no país.

Existe um espaço para novas alternativas de esquerda. Na Espanha, o novo partido Podemos, com suas raízes no movimento dos Indignados de 2011, cresceu rapidamente e chegou ao segundo lugar nas pesquisas, detonando o antigo bipartidarismo no país. Porém, nas eleições municipais recentemente, foi somente no contexto de frentes de esquerda mais amplas, junto com movimentos sociais combativos, que esses setores chegaram a ganhar as eleições em Barcelona e Madrid.

Até mesmo no maior centro imperialista, os EUA, vemos uma nova abertura para uma alternativa socialista, como demonstrou a vitória da vereadora socialista Kshama Sawant em Seattle.

A crise do capitalismo continua a gerar novos conflitos e novas vítimas. O mundo vive no momento a maior onda de refugiados desde a segunda guerra mundial. Só a guerra civil na Síria fez com que mais da metade da população fosse forçada a fugir, algo em torno de quatro milhões de pessoas. Milhares de refugiados morrem todos os anos tentando atravessar o Mediterrâneo e chegar à Europa. Mais muros estão sendo construídos para barrar a entrada de refugiados, que muitas vezes fogem de conflitos impulsionados por interesses europeus e combatido com armas europeias. O mesmo vale para os refugiados na Ásia, ou aqueles que tentam a sorte nos EUA.

Imigrantes ilegais formam um subproletariado superexplorado crescente no mundo. No Brasil temos que estar atentos para a situação dos bolivianos, haitianos e outros novos grupos de imigrantes que servem como mão de obra barata.

O meio-ambiente também é uma grande vítima do capitalismo. Os governos nada fazem de substancial para barrar as emissões de gases de efeito estufa que ameaçam o clima global. São incapazes de desafiar os grandes interesses econômicos por trás das gigantes petroleiras, indústria automobilística e outros setores.

A necessidade de uma ruptura com o capitalismo é mais urgente que nunca. O PSOL tem que aprender das lições internacionais e jogar um papel ativo como referência de esquerda consequente em escala global.


Esgotamento do modelo lulista e agravamento da situação econômica do país

O modelo econômico lulista foi baseado no aumento das exportações de commodities e no consumo via ampliação de crédito, além de certas medidas sociais que ampliaram relativamente o poder de compra dos mais pobres. Tudo isso sem mudar os pilares da política econômica neoliberal, com superávit primário, juros altos para combater a inflação e dando continuidade às privatizações. Com a crise econômica mundial esse modelo se esgotou.

Vivemos uma segunda onda da crise, após uma breve recuperação em 2010. Para este ano, o PIB deve cair pelo menos 2% e a inflação atingir o patamar de 9%. Alegando buscar conter a inflação, o governo federal tem aumentado, de forma sistemática, a taxa de juros.

O governo federal investiu no agronegócio e setor extrativo (petróleo e minérios) em detrimento da indústria, que se encontra em crise permanente nos últimos anos e a produção industrial hoje é menor que durante o auge da crise em 2009.

Por bastante tempo o governo federal conseguiu manter sua popularidade graças a um sentimento de que a vida está melhorando, apesar da crise. Esse cenário começou a mudar após as eleições, com o rápido aumento do desemprego e queda na renda dos trabalhadores. Junto a isso, veio o “tarifaço”, com aumento nos preços de energia, gasolina, água e outras tarifas.


Ajustes fiscais e ataques aos direitos dos trabalhadores

Diante desta situação de agravamento da crise econômica no país, o governo Dilma, governadores estaduais e prefeitos têm implementado medidas duríssimas de ajuste fiscal contra os trabalhadores, enquanto mantém o pagamento dos juros da dívida pública.

Entre os setores mais atingidos pelos cortes estão as áreas de saúde, educação, obras do PAC e o programa de financiamento habitacional, o Minha Casa, Minha Vida. Junto com isso veio os ataques aos direitos trabalhistas das MPs 664 e 665 e a PL 4330 das terceirizações.

Apesar destas medidas duras, os economistas burgueses são unanimes em dizer que o ajuste fiscal dos governos está apenas no começo.

Dilma e o PT trabalham com a perspectiva de que será possível retomar o crescimento econômico e tirar tanto o governo como o partido das cordas até as eleições 2018. Entretanto, este cenário é bastante improvável.


A crise hídrica é estrutural e não conjuntural

A grave crise hídrica no país é estrutural e não conjuntural. A falta de água atinge um quinto da população brasileira. Para boa parte dessa população isso já tem significado racionamento e outras medidas emergenciais.

Na grande maioria dos casos a situação foi agravada pela falta de planejamento prévio e investimentos por parte das autoridades para prevenir os problemas. Isso esta ligado à política de privatização, em que a água é transformada em mais uma mercadoria. Com relação ao governo federal, é fato que o desmatamento da Amazônia e o conjunto do modelo primário-exportador adotado no país fomenta a devastação da natureza e afeta os recursos hídricos. E esse modelo o governo Dilma compartilha com os tucanos. O novo Código Florestal promovido pelo governo federal, por exemplo, diminui a proteção natural dos mananciais e rios.

A crise hídrica já teve efeito econômico, por exemplo, elevando o preço de alimentos e energia. Há um risco grande de um colapso geral no abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo e outras grandes cidades. Isso terá um efeito econômico, político e social incalculável. O PSOL precisa se organizar como ferramenta de luta e expressão política da vontade de todos os setores populares afetados e por uma alternativa anticapitalista e socialista para essa crise.


Vitória apertada e enfraquecimento de Dilma

Na campanha eleitoral de 2014, Dilma tentou vencer utilizando o que sobrou da sensação de avanço social do período anterior, atacando Aécio e Marina pela “esquerda” e escondendo o pacote de maldades que iria implementar após as eleições.

O PT não tinha a menor intenção de fazer um giro à esquerda, taxando as grandes fortunas e o lucro das grandes empresas como saída da crise. Logo após as eleições o Banco Central aumentou os juros. A indicação de novos ministros, com Joaquim Levy, Armando Monteiro, Katia Abreu, e Gilberto Kassab, não deixaram dúvidas sobre os rumos do governo.

Essa mudança de discurso fez com que muitos se sentissem traídos após as eleições. Junto com o descontentamento generalizado diante dos efeitos da crise, a popularidade da Dilma caiu rapidamente e atingiu o nível mais baixo de um presidente desde o fim da ditadura.

Esse cenário de enfraquecimento político, junto com as denúncias de corrupção relacionadas à Petrobrás, tem levado o governo Dilma a ficar mais refém do PMDB de Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Michel Temer.


Onda conservadora e golpe?

O avanço da direita no Congresso Nacional tem levado parte da esquerda a levantar a ideia que estamos vivendo uma “onda conservadora” e, para alguns, até mesmo a ameaça de um golpe de estado. É importante ver o processo em sua totalidade para não cairmos no impressionismo.

O esgotamento do lulismo significa o fim de um ciclo, mas ainda não está definido o que surgirá em seu lugar. O principal processo que vemos agora é uma crescente polarização na sociedade, onde diferentes tendências disputam para ocupar o espaço deixado pelo lulismo em crise.

As eleições burguesas são um cenário que favorece mais aquelas forças ligadas aos grandes interesses econômicos e por isso não são um reflexo direto, e sim distorcido, da consciência da população.

O crescimento de Aécio Neves na reta final das eleições se deu na medida em que se consolidou como a única alternativa com condições de derrotar o PT. Porém, a marca do processo eleitoral não foi o giro à direita na sociedade, como alguns tem analisado, mas sim o crescimento da insatisfação com o PT que acabou sendo canalizada por uma falsa alternativa.

Alguns setores chegam a afirmar que a atuação da direita constitui uma tentativa de golpe de estado. Obviamente o PT tenta usar essa ameaça para garantir apoio ao seu governo.

Os partidos da direita, encabeçados pelo PSDB, a mídia e os grandes capitalistas, querem sangrar o governo e ao mesmo tempo garantir que o ajuste fiscal seja implementado. Querem que Dilma faça o trabalho sujo, desgastando até mesmo a figura do próprio Lula e, no final das contas, entregue o governo de bandeja para eles em 2018.

A queda imediata do governo não é o plano principal do PSDB nesse momento. Primeiro porque isso geraria uma crise profunda que atingiria a economia como um todo e os interesses do capital. Os tucanos também teriam que se responsabilizar pela crise e sairiam desgastados. Além disso, a queda do governo significaria também uma crise institucional, que afetaria também o PSDB, que é um partido de governo nos estados, e herdariam essa crise se tivesse que assumir o governo.

Por outro lado, o PSDB não pode se distanciar demais das camadas que foram às ruas no dia 15 de março ou 12 de abril a favor do impeachment, senão o apoio eleitoral pode ir para alguma figura ocasional que surja com uma retórica mais dura contra Dilma. No próprio PSDB há divergências sobre como se posicionar. Por isso, não se pode descartar que a cartada do impeachment surja com mais força.


Sem tréguas diante dos ataques de Dilma

Aplicando o ajuste, Dilma está cavando a própria sepultura. Contra a falsa alternativa de direita, a tarefa mais urgente para o PSOL é construir uma autêntica alternativa de esquerda diante da crise do governo Dilma. Ao mesmo tempo em que denunciamos as ações e a política da direita também não aceitamos a posição de que o governo Dilma deva ser defendido contra tudo e contra todos.

Não podemos dar trégua ao governo na luta contra os cortes, ataques e retirada de direitos dos trabalhadores. Nessa luta também devemos enfrentar os governos estaduais tucanos e afins que adotam a mesma política. É assim que vamos construir as bases para uma alternativa de esquerda.

Nessa batalha, o PSOL não pode cair na armadilha de iludir-se com uma suposta “refundação” petista em torno da figura de Lula que hoje oportunisticamente tenta aparentar distanciamento em relação ao governo e aproximação dos movimentos sociais.

O papel do PSOL é oferecer uma alternativa clara a todos aqueles trabalhadores honestos que estão corretamente tirando conclusões diante da falência do PT e buscando outros caminhos. Só poderemos fazer isso nos diferenciando claramente de tudo o que o PT representa hoje em termos de traição da luta dos trabalhadores e adaptação à lógica corrupta e injusta do capitalismo.


Crescimento das lutas e a criminalização

Há uma tendência de crescimento das lutas nos últimos anos. Em 2012 houve mais greves que os 16 anos anteriores. Junho de 2013 significou um salto de qualidade, com a maior onda de lutas em décadas. Ela levou uma nova geração às ruas e conquistou uma importante vitória. Sem uma pauta unificadora após a vitória contra o aumenta das passagens, e sem uma esquerda forte que conseguisse apontar um caminho adiante (construindo um encontro nacional democrático com representantes dessa nova camada inspirada pela luta, que poderia traçar um programa e plano de ação para dar continuidade ao movimento), era esperado que a luta não continuasse no mesmo nível. Houve muitas lutas no período que se seguiu, mas de forma fragmentada. O MTST, por exemplo, conseguiu organizar um número inédito de ocupações.

Em várias lutas sindicais vimos uma nova camada de ativistas, que muitas vezes conseguiram atropelar antigas direções burocratizadas e sair para a luta, como a greve dos garis que garantiu uma grande vitória, com um aumento de 37% no piso salarial.

Por outro lado, faz anos que os governos e patrões vêm se preparando para a crise e o aumento de lutas, pressionando para cada vez mais criminalizar as lutas.

No ano passado, os patrões e governos demitiram milhares de trabalhadores pelo simples fato de terem exercido o direito de greve, como no Comperj, condutores de diversas capitais e os metroviários de São Paulo e garis, além de trabalhadores da Sabesp.

Há também uma tendência a aumentar o uso do poder judiciário para proibir greves e até panfletagens em porta de fábricas, etc., além de usar o peso do aparato repressivo do Estado, como no caso do brutal ataque aos professores em greve no Paraná no dia 29 de abril.

Porém, é importante ressaltar que é possível desafiar qualquer medida de criminalização das lutas. Tudo depende da correlação de forças. A própria explosão de lutas em junho 2013 foi parcialmente uma reação contra a repressão desmedida da PM contra os protestos contra o aumento da passagem.

O cenário de crise e ataques, com demissões massivas e achatamento salarial, vai exigir um salto de qualidade para o movimento sindical e popular. A fragmentação das lutas e sua despolitização não permitem que vitórias sejam conquistadas. Para realmente barrar os ataques dos governos ou dos patrões é necessário uma Greve Geral construída pela base. Essa luta precisa estar vinculada á construção de uma alternativa política global que tire o país da crise e aponte um caminho que atenda aos interesses dos trabalhadores.


Construir uma saída pela esquerda e a unidade da esquerda

Os signatários dessa tese se posicionaram pelo voto nulo no segundo turno em 2014, apesar da grande pressão que havia sobre setores dos movimentos sociais no sentido de se votar no “mal menor”. Avaliamos que foi equivocada a decisão da Executiva Nacional, que liberava a possibilidade do voto “crítico” em Dilma. Mas, pior ainda foi a postura de algumas figuras públicas do partido que foram além das deliberações da executiva e fizeram campanha ativa por Dilma no segundo turno. Isso ajudou o PT a recuperar certa credibilidade realimentando a ilusão de que Dilma representaria uma alternativa mais à esquerda. Essa atitude não serviu em nada para preparar os trabalhadores e o povo para o que viria após as eleições.

O problema do PT é estrutural. É hoje o principal partido do poder do sistema capitalista e sofre com a crise do sistema. Por isso não é possível barrar o fortalecimento da direita apoiando o governo do PT, especialmente quando esse governo implementa medidas contra os trabalhadores.

Por isso, foi correta a posição do PSOL de não participar de atos convocados para defender o governo, como os atos do dia 13 de março, convocados pela CUT, MST, UNE.

Só vai ser possível barrar o crescimento da direita, inclusive disputando grandes setores da classe média, se a esquerda conseguir mostrar-se como uma alternativa coerente. Significa também construir uma alternativa de poder que aponte para uma ruptura com o sistema.

Também não nos posicionamos a favor do impeachment, que hoje só serve para que setores da oposição de direita desviem o caminho da luta direta dos trabalhadores contra os planos de ajuste que tanto o PT como o PSDB defendem.

Dentro deste quadro polarização social do país, o grande desafio estratégico colocado para o próximo período é o da construção de uma alternativa política de poder de esquerda e socialista para o país.

Para isso, a construção da unidade dos lutadores, dos movimentos sociais e da esquerda para enfrentar esta crise, é a tarefa central. Neste processo, a construção de frentes, espaços amplos e articulações para organizar o enfrentamento devem estar no horizonte dos partidos de esquerda. Mas não se trata de uma unidade sem conteúdo, e sim por uma luta contra os ataques dos governos federal, estaduais e municipais, que tentam jogar o peso da crise sobre a costa dos trabalhadores.

O PSOL precisa ser o impulsionador de uma frente social e política para a luta concreta e que estabeleça as bases para uma verdadeira alternativa de poder no país. O PSOL deve fazer um chamado aos partidos socialistas como PSTU e PCB, assim como aos movimentos sociais combativos e independentes de governos e patrões para construirmos juntos uma Frente de Esquerda e dos Trabalhadores nas lutas e nas urnas.

Nesse contexto é importante que o PSOL faça uma autocrítica de sua votação na Câmara de Deputados em um suposto “mal menor” na questão da cláusula de barreira. O PSOL deve se contrapor globalmente à contrarreforma política que está sendo apresentada no Congresso. O conjunto da esquerda está ameaçada por essas medidas e deve responder à altura e de forma unificada.


Campanhas e prefeituras a serviço das lutas!

No novo cenário de crise e busca de alternativas, o PSOL deve aparecer com chances reais no processo eleitoral de 2016. Com isso, nossas responsabilidades se multiplicam enormemente. O 5º Congresso do partido deve fazer um balanço dos erros cometidos em campanhas anteriores e nas gestões municipais de Macapá e Itaocara.

É inadmissível que o partido cometa novamente o erro de 2012 em Belém quando o próprio Lula e ministros de Dilma apareceram em nossos programas de TV. No caso de Macapá, as alianças informais com partidos de direita precisam ser repudiadas e a experiência da gestão precisa ser duramente criticada.

O PSOL não disputa eleições para governar com o mesmo discurso de que não há como atender as reivindicações dos trabalhadores e movimentos sociais. Muito menos para ser conivente com medidas de repressão a greves de trabalhadores. Queremos governar exatamente para assumir como nossas as bandeiras de luta dos movimentos e lutar com eles contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, o pagamento da dívida pública, exigindo o repasse de verbas do governo federal, etc.

Como ficou claro em junho de 2013, a luta pelo direito à cidade para os trabalhadores tem assumido um papel central. Bandeiras como reforma urbana, transporte, moradia, educação, saúde, saneamento e direito à água, cultura e lazer, devem estar no centro de nosso programa, mas sempre vinculadas à necessidade de uma alternativa global anticapitalista e socialista.

Nossas campanhas municipais do próximo ano devem ser campanhas a serviço das lutas sociais e para fazer avançar a consciência e a organização dos trabalhadores, do povo pobre e da juventude. Nesse sentido, devemos tomar como referências campanhas claramente classistas e socialistas como as realizadas no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte em 2014. Construir um partido para fora, que dialogue com as amplas massas, não significa fazer campanhas rebaixadas. Nossas próximas candidaturas e seus programas devem ser coletivamente construídos em grandes seminários, abertos à toda vanguarda militante e amplamente convocados.


Por um PSOL de luta e socialista

É fundamental construir o PSOL de forma independente dos governos e patrões, para não cairmos na mesma armadilha que o PT. Isso significa não fazer alianças com partidos burgueses e governistas, mesmo os chamados de “centro-esquerda”, o que infelizmente ocorreu nas últimas eleições. Defendemos que a Frente de Esquerda (PSOL, PSTU e PCB), aberta para representantes de movimentos sociais, seja estabelecida como a regra para o partido nas próximas eleições.

Também somos radicalmente contra aceitar doações eleitorais de qualquer grande empresa, como também já aconteceu várias vezes nas eleições.

Além disso, alertamos contra a concepção vigente de partido de filiados, onde a relação de forças é definida através de filiações em massa, muitas vezes de forma despolitizada, ao invés de um partido de militantes.

O grande risco é do PSOL se tornar mais um partido eleitoreiro. O caso do Cabo Daciolo é pedagógico nesse sentido. Apesar de ser uma importante liderança na luta dos bombeiros, que o PSOL corretamente apoiou, a entrada dele no partido e sua candidatura foi feita sem o mínimo de acordo com temas fundamentais, como a defesa do estado laico, desmilitarização da PM, etc.

Isso se deu por que esse tipo de figura pública é vista como alguém que pode trazer votos e filiados que podem ser utilizados na disputa interna. Agora colhemos o fruto dessa concepção, com a expulsão do Cabo Daciolo e a perda de um mandato federal.

O período congressual deve ser utilizado para fazer profundas reflexões políticas, nessa conjuntura tão importante e complexa. Devemos evitar uma disputa por delegados com debate raso, onde vale tudo para garantir seus representantes, como já vimos nos congressos anteriores.

Esse lógica de vale tudo na disputa interna levou à sabotagem do setorial de mulheres. Esse tem sido o setorial com o melhor funcionamento, muitas vezes com grande acordo entre as correntes. Mas a lógica da disputa interna pelo aparato fez que o campo majoritário rifasse o setorial atual, em prol de um que eles podem controlar.

Defendemos a construção de um Bloco de Esquerda no partido consequente na defesa de um programa anticapitalista e socialista, a independência de classe na política de alianças do partido e a construção de um PSOL militante e organizado pela base.

Isso não significa de nenhuma maneira voltar o partido exclusivamente para debates internos. Pelo contrário, é nas ruas que vamos encontrar a radicalidade que precisamos para garantir o PSOL como um partido a serviço da transformação radical da sociedade em direção ao socialismo.


Não ao retrocesso na democracia partidária imposto pela Unidade Socialista

O bloco da US, atualmente majoritário no PSOL, pretende transformar o 5º Congresso em um palco para duros ataques à democracia partidária. Em nome da unidade do partido e de um partido “para fora”, eles defendem o enquadramento dos setoriais aos seus ditames e interesses.

Um exemplo disso já vimos, como mencionado, no caso do Setorial de Mulheres, que sofreu uma intervenção da direção nacional (controlada pela US) e provocou a divisão do trabalho de mulheres do PSOL.

Os setoriais são hoje um dos poucos espaços de debate político aberto não restrito aos interesses burocráticos de nenhum setor. É por isso que são um problema para a US e precisam ser calados. É preciso barrar essa política e garantir o fortalecimento dos setoriais com democracia e atuação efetiva nos movimentos sociais.

A US também pretende enxugar a direção e burocratizá-la para garantir seu controle. Com isso vão em uma direção oposta ao que o novo momento político exige. A juventude e os trabalhadores que lutam contra esse sistema político e desconfiam dos partidos, querem formações políticas mais abertas, democráticas, plurais, inclusivas e organizadas pela base. As direções devem refletir isso, incorporando no seu interior a pluralidade de visões no partido e construindo a linha política a partir do debate democrático e atuação concreta na luta de classes.

  1. André Ferrari, São Paulo/SP – Diretório Nacional do PSOL

  2. Aretha Melo, Natal/RN – Setorial Nacional Ecossocialista

  3. Carlos Roberto Lima Ribeiro, Fortaleza/CE – Diretório Estadual do PSOL-CE

  4. Deborah Regina Salim, Rio de Janeiro/RJ – Setorial Nacional Ecossocialista

  5. Dimitri Aurélio Silveira, São Paulo/SP – Diretório Estadual do PSOL-SP

  6. Fernando Lacerda Junior, Goiânia/GO – Diretório Municipal do PSOL-GO

  7. Gustavo Gomes, Niterói/RJ Diretório Estadual do PSOL/RJ

  8. Jane Barros Almeida, São Paulo/SP – Setorial Nacional de Mulheres do PSOL

  9. Jonathan de Oliveira Mendonça, Rio das Ostras/RN – Presidente do Diretório Municipal

  10. Kátia Sales, Belo Horizonte/MG – Executiva Estadual PSOL-MG

  11. Luciano da Silva Barboza, Niterói/RJ – Executiva Estadual do PSOL-RJ

  12. Marcela Marques, Natal/RN, Diretório Municipal

  13. Mariana Cristina M. da Cunha, Rio de Janeiro/RJ – Diretório Estadual PSOL-RJ

  14. Miguel Leme Ferreira, Taboão da Serra/SP – Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas

  15. Paulo Eduardo Gomes, Niterói/RJ – vereador

  16. Renatão do Quilombo do Grotão, Niterói/RJ

  17. Renatinho, Niterói/RJ – vereador

  18. Robério Paulino, Natal/RN – Diretório Estadual e ex-candidato a governador 2014

  19. Sonia Godeiro, Natal/RN – oposição Sindsaúde

  20. Vinicius Prado, Pontal do Paraná/PR – Diretório Estadual do PSOL-PR

Ceará

  1. Augusto Monteiro Júnior, Fortaleza

  2. Dalvana Viana Moreira, Limoreiro do Norte

  3. Diego Miranda Aragão, Sec. de Formação Política da CP, Sobral

  4. Francisco Cristóvão E.s S. Chaves, Sobral

  5. Francisco Sharlon Beserra Costa, Acarape

  6. Gleice Kelle da Silva Sousa, Sobral

  7. Lailton Silva de Castro, Sec de Finanças da CP, Sobral

  8. Leaneide Socorro Batista Donaldson, Sobral

  9. Maria Aline Sabino Nascimento, Sec. Geral da CP, Sobral

  10. Maria José Nilda de Vasconcelos, Presidente da CP, Sobral

  11. Nacélio Rodrigues Lima, Santa Quitéria

  12. Pedro Henrique Gomes da Silva, Uruoca

  13. Rodrigo Sousa Ferreira, Sobral

  14. Thiana Mesquita Melo, Varjota

Goiás

  1. Amanda Cristina Fonseca Palla, Goiânia

  2. Ângela Borges, Goiânia

  3. Artur Gonçalves Machado, Goiânia

  4. Douglas Alves Viana, Goiânia

  5. Fernando Lacerda Jr., Diretório Municipal do PSOL-Goiânia

  6. Filipe Malta dos Santos, Goiânia

  7. Joselito Ferreira da Silva, Goiânia – Diretório Estadual do PSOL-GO

  8. Rafaela Paula Marciano, Goiânia

  9. Luciano Alvarenga Montalvão, Goiânia

  10. Maria Queila de Souza Normando, Goiânia

  11. Mariana da Silva Dias Lopes, Goiânia

  12. Thales Cavalcanti e Castro, Goiânia

Minas Gerais

  1. Adriana Das Graças Alves, Jacutinga

  2. Aldevina de Oliveira Alves, Jacutinga

  3. Alexandre Teixeira Marques, Itajubá

  4. Caio Augusto da Silva, Jacutinga

  5. Camila Priscila de Oliveira Consentini, Jacutinga

  6. Carina Lopes da Silva, Belo Horizonte

  7. Cassia Alexandra de Morais, Jacutinga

  8. Claudinei Andre Maciel, Jacutinga

  9. Claudio Antonio Da Silva, Jacutinga

  10. Claudio Banin, Jacutinga

  11. Douglas Junio Costa, Jacutinga

  12. Edgar Bernardes, Jacutinga

  13. Elizabeth Aparecida Alves Costa, Jacutinga

  14. Fernanda Barbara Alves dos Reis, Jacutinga

  15. Flavia Angelica Aparecida da Silva Dos Santos, Jacutinga

  16. Gislaine Parreira dos Santos, Jacutinga

  17. Helio Roberto, Itaúna

  18. Isis Heraide Lopes, Belo Horizonte

  19. Izabel Aparecida de Castro, Jacutinga

  20. Jair Silva, Itaúna

  21. Jefferson Rufino, Belo Horizonte

  22. Jorge Antonio dos Santos, Itaúna

  23. Jose Luis Afonso Alves, Jacutinga

  24. José Raimundo Costa, Belo Horizonte

  25. José Rubens Laurelli, Itajubá

  26. José Silvio Toledo Luz (Motoboy), Itajubá

  27. Jovana Marques Arruda, Jacutinga

  28. Kênia Cristina de Lima, Contagem

  29. Lariane Alves Bauch, Jacutinga

  30. Lázaro Eugênio Divino (Lazinho), Itajubá

  31. Lucas Raffaelli Esteves, Jacutinga

  32. Luciano Pedro Guerra, Contagem

  33. Luciene Guerra da Silva, Contagem

  34. Marco Antonio Mathias, Jacutinga

  35. Marcos Welington de Lima, Contagem

  36. Maria da Conceição Martins, Belo Horizonte

  37. Maurício Victor, Itajubá

  38. Milena dos Santos Alves Cezar, Jacutinga

  39. Mirian Carrion de Carvalho, Jacutinga

  40. Múcio de Castro Leite, Itaúna

  41. Mussum, Itaúna

  42. Nélida Heraide, Belo Horizonte

  43. Nilton Pedro da Silva (Pastor), Itajubá

  44. Osmir Bernardes de Souza, Jacutinga

  45. Pablo Andreonni Soares de Almeida, Jacutinga

  46. Patricia Alves, Jacutinga

  47. Pedro Paulo Nunes, Jacutinga

  48. Roberta Danielle de Castro Duarte, Belo Horizonte

  49. Roberto Ferreira Lima, Jacutinga

  50. Silas Francisco Pereira, Jacutinga

  51. Thadeu de Souza, Jacutinga

  52. Valdemir Roberto Colombari, Jacutinga

  53. Valesca Cristina de Souza, Jacutinga

  54. William Venturini da Silva, Jacutinga

  55. Yuri Soares Pereira, Jacutinga

Paraíba

  1. Luiz Paulo Araújo da Silva, João Pessoa

  2. Marcio Bernardino da Silva, João Pessoa

  3. Renata Monteiro Garcia, João Pessoa

  4. Nelson Gomes Junior, João Pessoa

  5. Everton Prates Lorenzo, João Pessoa

  6. Israel Venícius Nóbrega de Lucena, João Pessoa

Paraná

  1. Adair de Souza, Maringá

  2. Adriano de Assis da Cruz, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  3. Alexandre Vieira Souza, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  4. Amarildo Crevelin, Maringá

  5. Ana Maria, Curitiba

  6. Anderson Lopes, Campo Mourão

  7. Bruno Heidy, Paranaguá

  8. Camilla Kamala Beatritse, Executiva PSOL Pontal do Paraná

  9. Claudemir Romancini, Maringá

  10. Devalcir Leonardo, Londrina

  11. Diego Guedes da Silva, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  12. Douglas de Lima Camargo, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  13. Graziela Basso Sternhein, Pontal do Paraná, Executiva Municipal

  14. Jean Henrique da Cruz, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  15. Jeferson Adriano Pinto de Paula, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  16. Jeferson de Paula, Curitiba

  17. João Guilherme, Pontal do Paraná

  18. João Joaquim de Medeiros Junior, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  19. Larissa Cristiny Piola Nogueira, Curitiba

  20. Maria Izabel de Castro, Maringá

  21. Pedro Weiser, Pontal do Paraná – Diretório Municipal

  22. Rafael Machado, Maringá

  23. Samyra Magalhães, Paranaguá

  24. Sandra Mara, Pontal do Paraná – Diretório Municipal

  25. Selma Ana Veríssimo, Maringá

  26. Temistocles Nacismento, Curitiba – Núcleo Sto Cercado

  27. Vanderlei Amboni, Maringá

  28. Vivian Barcellos, Paranaguá

  29. Wilson de Magalhães, Paranaguá

Rio de Janeiro

  1. Adauto Miguel, Rio das Ostras

  2. Adhara Aline Bezerra Batalha, Rio das Ostras

  3. Ádia Machado, Quilombo do Grotão

  4. Adiney Machado, Quilombo do Grotão

  5. Akauan Machado da Costa, Niterói

  6. Alex Nardi de carvalho Dantas, Rio de Janeiro

  7. Alex Rodrigo, Volta Redonda

  8. Alexandre Dias da Silva, Rio de Janeiro

  9. Alexandre Ribeiro dos Santos, Maricá

  10. Almir Martins Dias, Niterói

  11. Amanda Regina Pereira Neto, Niterói

  12. Ana Alice dos Santos Porto, Rio das Ostras

  13. Ana Beatriz da Silva Barboza, Casimiro de Abreu

  14. Ana Claudia Chaves Mello, Niterói

  15. Ana Flávia Carvalho, Rio das Ostras

  16. Ana Isabel de Azevedo Spinola Dias, Rio das Ostras

  17. Ana Moraes, Niterói

  18. Ananda da Silveira Viana, Volta Redonda

  19. Anathyele Brandt Amaral, Niterói

  20. Anderson Peter Nascimento dos Santos, Rio de Janeiro

  21. André de Oliveira Miguel, Rio das Ostras

  22. André Luiz Sales Melo, Niterói

  23. André Pereira, Rio de Janeiro

  24. Anísio de Souza Borba, Rio de Janeiro

  25. Anna Carolina Jeronimo Martins, Rio de Janeiro

  26. Antônio Enagio Farias de Oliveira, São Gonçalo

  27. Ary Gabriel Girota de Souza, Niterói – Núcleo Cantareira

  28. Barbara Lisboa, Niterói

  29. Bianca Resende da Silva, Niterói

  30. Bruno Almeida, Rio de Janeiro

  31. Bruno Azevedo Spinola Pinto, Rio das Ostras

  32. Bruno dos Santos Azevedo, Niterói

  33. Bruno Dutra Leite, Niterói

  34. Bruno Rafael Dias Azevedo, Rio de Janeiro

  35. Camila Brito Moreira, Niterói

  36. Camila Valente, Rio de Janeiro – Núcleo Ilha

  37. Carlos Alberto vale Amorim, Itaborai

  38. Carolina Galant Da Paz, Niterói

  39. Cayo Resende, Niterói

  40. Celso Ferreira Dantas, Rio de Janeiro

  41. Claudio Correia, Niterói

  42. Clovis André Dhamasceno da Hora, Nova Iguaçu

  43. Curt de Oliveira Mueller, Niterói

  44. Dan Gabrial D’Onofre, Seropedica

  45. Daniel Cassemiro Sampaio, Rio de Janeiro

  46. Daniel Ferrari Barbosa, Niterói

  47. Daniele Cabral de Freitas Pinheiro, Rio de Janeiro

  48. Danielle Botelho Dutra, Niterói

  49. David Salvador, Casimiro de Abreu

  50. Debora Urbach Malheiro, Niterói

  51. Deuza Volpi de Oliveira, Niterói

  52. Diego Lopes Xavier, Rio de Janeiro

  53. Diogo Bezerra do Nascimento, Rio de Janeiro

  54. Diogo Lopes de Carvalho, Niterói

  55. Eduardo da Costa Pinto D’Avila, Rio de Janeiro

  56. Eduardo Moraes – Diretor coordenador da capital – SEPE, Rio de Janeiro

  57. Eliana Conde Barroso Leite, Niterói

  58. Eliana Leite, Niterói

  59. Elizia Januário da Silva, Rio de Janeiro

  60. Elza Maria Cristina Laurentino de Carvalho, Rio de Janeiro

  61. Eriton de Assis Silva Rio de Janeiro

  62. Eugenia Marina Scarcella Garcia – Núcleo Centro-Lapa, Rio de Janeiro

  63. Evelyn Melo da Silva, Macaé

  64. Fabiana Baraldo Gomes Antunes, Rio de Janeiro

  65. Fabiana Lins de Castilho, Rio das ostras

  66. Fabiane de Almeida Chagas, Niterói

  67. Fabiano Amaral, Niterói

  68. Fabrício Itaboraí, Valença

  69. Felipe Barros Monteiro, Campos

  70. Felipe da Silva Duque, Rio de Janeiro

  71. Felipe Mesquita Antunes, Rio das Ostras

  72. Felipe Vieira, São Gonçalo

  73. Fernando Tinoco Ferreira, Niterói

  74. Gabriel Cordeiro de Azevedo Pinheiro, Niterói – Núcleo Cantareira

  75. Graziela Daniele Montenegro Lisboa, Quilombo do Grotão

  76. Guilherme Lemos Villela, Campos

  77. Guilherme Lucio Abelha Mota, Niterói

  78. Hailton Pinheiro de Sousa Junior, Niterói

  79. Helio Lopes Junior, Rio de Janeiro

  80. Henrique Campos Monnerat, Niterói

  81. Henrique Vianna Pinho, Niterói

  82. Ian de Paula Lo Feudo, Rio de Janeiro

  83. Ilza Helena, Rio de Janeiro – Núcleo Ilha

  84. Ingrid Beatriz Gomes de Araujo, Nucleo Leopoldina

  85. Isaac Rezende Mohamad, Rio de Janeiro

  86. Isabel Cristina Lisboa Machado, Quilombo do Grotão

  87. Isabela Celchin Celjar, Rio das ostras

  88. Isabela Leoni, Niterói

  89. Isabela Monteiro dos Anjos, Paciência

  90. Ismael Serrano, Volta Redonda

  91. Jeniffer Scarcella Das Neves, Rio de Janeiro, Núcleo Centro-Lapa

  92. Jennifer Pereira Carvalho, Rio das ostras

  93. Jéssica Oliveira Monteiro, Rio das Ostras

  94. Jessica Rodrigues Ramos, Rio das Ostras

  95. João Caetano Soares da Costa, Niterói

  96. João Feitas, Volta Redonda

  97. João Verani Protasio, Niterói – Núcleo Cantareira

  98. João Victor Barbosa Lima, Niterói

  99. Joédimo Nunes de Souza, Quilombo do Grotão

  100. Joeny Bessa Borges, Campo Grande

  101. Johnatan Gomes Mendes, Niterói

  102. Joubert Assumpção, Niterói

  103. Juliana Araújo Meato, Niterói – Núcleo Dandara

  104. Julio Cesar de Brito Coelho Gomes, São Gonçalo

  105. Jurgleide Castro, Niterói

  106. Karla Silva Da Gloria, Niterói

  107. Kézia Bastos Figueiredo, Rio das Ostras – Executiva Municipal

  108. Laís Villaça de Azevedo, Rio das Ostras

  109. Lara Rodrigues De Brito Pinheiro – Diretora DCE-UFF (Oposição de Esquerda), Niterói

  110. Larissa Franco, Volta Redonda

  111. Larissa Raven, Volta Redonda

  112. Leonardo Gama de Araujo, Rio de Janeiro

  113. Leticia Pentagna Avila, Valença

  114. Lídia Maria de Souza Porto, Niterói

  115. Lívia Cassemiro Sampaio – Núcleo Zona Oeste II, Rio de Janeiro

  116. Lucas Lima Aguiar, Rio das Ostras

  117. Lucas Mathaeus Novaes da Costa, Valença

  118. Lucas Onorato de Melo, Niterói

  119. Ludmila Lustosa Lessa, Niterói

  120. Luis Orlando Miúdo, Niterói

  121. Luiz Augusto de Oliveira Gomes, São Gonçalo

  122. Luiz Felipe Vieira, São Gonçalo

  123. Luiza Leite, Rio de Janeiro

  124. Maheus Fontenelle, Rio de Janeiro

  125. Maíra de Oliveira Alves, Niterói

  126. Malcolm dos Santos Almeida, Duque de Caxias

  127. Manoela Braga Alves Pinto, Niterói

  128. Marcelle Leal, Rio de Janeiro

  129. Marcio Malta, Niterói

  130. Marcio Moises de Souza Barbosa, Rio de Janeiro

  131. Marco Antonio Monteiro Coutinho, Niterói

  132. Marcos Ramalho, Niterói

  133. Marcos Vinicius Moreira Lamarão, Rio de Janeiro

  134. Mareda Fiorillo Bogado, Niterói

  135. Margarete Mallet, Niterói

  136. Maria Beatriz Barmaimon Garcia, Rio das Ostras

  137. Maria da Conceição Itaboraí Ferreira, Valença

  138. Maria de Lourdes Itaboraí Ferreira, Valença

  139. Maria Luzia Lisboa Furtado, Quilombo do Grotão

  140. Mariana Freitas, Volta Redonda

  141. Marilia El-Kaddoum Trajtenberg, Rio de Janeiro

  142. Marilza Barbosa da Silva, Quilombo do Grotão

  143. Marina Alves Dutra, Niterói

  144. Marinéia da Silva Barboza, Casimiro de Abreu

  145. Marinna Brandão Bastos, Rio das Ostras

  146. Mateus de Oliveira Figueiredo, Rio das Ostras

  147. Matheus Fontenelle, Rio de Janeiro – Núcleo Leopoldina

  148. Mauro Amaral, São Gonçalo

  149. Mayara Porcina, São Gonçalo – Núcleo Dandara

  150. Mayco Barroso Rodrigues, Niterói

  151. Maycon Rangel, São Gonçalo

  152. Maykeline Leite, Rio de Janeiro

  153. Miguel Fontes Pinheiro, Niterói

  154. Mike Pontes, Rio de Janeiro – Núcleo Ilha

  155. Natália Coelho de Oliveira, Niterói – Núcleo Dandara

  156. Nívea Silva Vieira, Niterói

  157. Paulo Roberto Gentil Leal, Rio de Janeiro – diretor Sinpro-Rio

  158. Pedro Araujo Marino, Macaé

  159. Pedro cavalcanti, Rio de Janeiro

  160. Priscila Monteiro do Nascimento Silva, Rio das Ostras

  161. Rafael Barreto Pinto, Niterói

  162. Raphael Arauho, Rio das Ostras

  163. Raphael Custódio de Araújo, Niterói

  164. Raphael Mota, Rio de Janeiro – Diretor de cultura, formação sindical e assuntos educacionais – SEPE

  165. Raquel Sant’Anna da Silva, Niterói

  166. Raylane Raimundo Walker, Rio das Ostras – Executiva Municipal

  167. Reginaldo Jose Costa, Niterói

  168. Renata Azevedo Campos, Niterói

  169. Renata Camargo de Souza, Niterói

  170. Renato Gonçalves Pereira, Itaboraí

  171. Ricardo Oliveira Barros Filho, Rio de Janeiro

  172. Ricardo Paris, Rio de Janeiro

  173. Rodolfo França Gomes Santos, Niterói

  174. Rodrigo de Azevedo Cruz Lamosa, Niterói

  175. Rodrigo Marins, Niterói

  176. Rodrigo Nardi de Carvalho Dantas, Rio de Janeiro – diretor da regional 4 – SEPE

  177. Romulo Abreu Ferreira, Rio das Ostras – Diretor DCE-UFF (Oposição de Esquerda)

  178. Silas Feche Brocanelli Mendes Barboza, Niterói

  179. Stela Regina Francia Araujo, Niterói

  180. Taina do Vale Cardoso, Niterói

  181. Tamina Batan Rody Lima, Rio de Janeiro

  182. Tayná Santos Conceição, Rio das Ostras

  183. Telma Tinoco, Niterói

  184. Thalissa Santana Salsa Gomes, Niterói

  185. Thiago Batrista, Niterói

  186. Thiago de Oliveira Macedo, Rio de Janeiro

  187. Thiago Reis Marques Ribeiro, Niterói

  188. Thiers Castro, Niterói

  189. Tiago Sales Lima Figueiredo, Niterói

  190. Vanessa Silva do Nascimento, Niterói

  191. Veridiana Chiarigatto, Niterói

  192. Vinicius Gomes, Niterói

  193. Vitor Azevedo Spinola Pinto, Rio das Ostras

  194. Wagna Cristina Araujo Lisboa, Quilombo do Grotão

  195. Wallace de Lima Berto, Niterói

  196. Wallace Santos Terra, Niterói

  197. Weslley Hanns Carvalho Matos, Rio de Janeiro

  198. William Fernandes, Rio de Janeiro

  199. Winnie Santos Freitas, Rio das Ostras

  200. Yan Lima de Souza, Rio das Ostras

Rio Grande do Norte

  1. Ademir Freire, Parnamirim

  2. Adilson Rodrigo de Araujo Moreira, Natal

  3. Adriana Carla de Souza, Jucurutu

  4. Adriano Gabriel Menezes Moreira, Angicos

  5. Alana Tays Fernandes Confessor Pereira, Parnamirim

  6. Alef Kozakevick Morais, Natal

  7. Aline Pereira da Silva, Natal

  8. Ana Cristina de Medeiros, Angicos

  9. Ana Guilhermina Batista, Angicos

  10. Ana Karine Furtado, Mossoró

  11. Ana Lucia Bezerra, Poço Branco

  12. Ana Luiza de Holanda Neves, Parnamirim

  13. Ana Maria Alves Barbosa, Poço Branco

  14. Ana Maria Catunda Costa, Parnamirim

  15. Ana Patricia de Oliveira Confessor, Parnamirim

  16. Andre Silva dos Santos, Santa Cruz

  17. Andreia Clementino de Lima, Poço Branco

  18. Ângela Maria Alves de Andrade, Natal

  19. Antonio Luiz Terto de Holanda, Parnamirim

  20. Antonio Ronaldo Gomes Garcia, Mossoró – Presidente do Diretório Municipal

  21. Arthur Ataide de Holanda, Parnamirim

  22. Ayrton Breno da Fonseca, Santana do Matos

  23. Bernardo Arruda Filho, Parnamirim

  24. Bernardo Bertolucci De Holanda Arruda, Parnamirim

  25. Bethel Figueroa do Nascimento, Natal

  26. Breno Mariz, Caicó – Núcleo Universitário

  27. Carlos Cesar da Silva, Parnamirim

  28. Celia Maria Mendonça de Lima, Natal

  29. Christien Falcão, Mossoró – Diretório Municipal

  30. Cinthia Ataide de Holanda, Parnamirim

  31. Claudio Cesar Palheta da Costa Jr, Mossoró

  32. Cleildo do Nascimento da Silva, Poço Branco

  33. Dalvaci Oliveira da Silva, Natal

  34. Daniel Duarte, Poço Branco

  35. Daniel silva de Morais, Santa Cruz

  36. Danniel Catunda Costa, Parnamirim

  37. Dimas Guimaraes Neto, Santana do Matos

  38. Diogenes Fagner de Lima, Santa Cruz

  39. Diogo Nascimento da Silva, Parnamirim

  40. Dulcineide Monteiro Lino, Angicos

  41. Edson Iago da Trindade Araújo, Parnamirim

  42. Eliane Francisca da Silva, Natal

  43. Elizabete Terto de Holanda, Parnamirim

  44. Elizabeth Maria da Silva, Natal

  45. Emmanuel Felipe de Andrade Gameleira, Natal

  46. Erivanaldo de Souza, Caicó

  47. Eucana Samuel Pereira Bezerra, dirigente do PSOL em Poço Branco

  48. Fabia Ferreira, Caicó

  49. Fábia Ferreira, Caicó

  50. Fatima Maria de Holanda Arruda, Parnamirim

  51. Felipe André Cândido de Sousa, Santa Cruz

  52. Fernanda Protasio, Natal

  53. Flavia Saldanha Dantas, Parnamirim

  54. Flávio Andrade, Natal

  55. Francinaldo Gomes de Souza, Jucurutu

  56. Francisca Etelvina da Conceição Dantas, Apodi

  57. Francisco Alberto Silva de Farias, Natal

  58. Francisco Caninde Terto de Holanda, Parnamirim

  59. Francisco das Chagas de Souza Filho, Poço Branco

  60. Francisco Heriberto Sousa, Mossoró – Diretório Municipal

  61. Francisco Idalecio Farias da Silva, Parnamirim

  62. Francisco Márcio de Andrade, Angicos

  63. Francisco Monteiro Neto, dirigente do PSOL em Angicos

  64. Francisco Pereira Bezerra, Poço Branco

  65. Francisco Ribeiro da Silva, Angicos

  66. Fritz Schmidt, Natal

  67. Gardel Pereira Bezerra, Poço Branco

  68. Gelson Iezzi de Medeiros Garcia, Mossoró

  69. Geraldo Costa Junior, Parnamirim

  70. Geraldo Costa, Parnamirim

  71. Gilmar Maia Nogueira, Natal

  72. Heloisa Gabriela Lima de Mendonça, Jucurutu

  73. Irio Severino Leite, Parnamirim

  74. Isabel Lopes dos Santos Keppler, Natal – Diretório Estadual

  75. Isis de Souza Holanda, Parnamirim

  76. Itamar Bezerra de Assis, Poço Branco

  77. Jackson de Andrade da Silva, Angicos

  78. Jackson Gomes da Cunha, Angicos

  79. Jamille Eveli de Lima Holanda, Parnamirim

  80. Janaina Evelin de Lima Holanda, Parnamirim

  81. Jean Araujo de Albuquerque, Natal

  82. Jesse Soares Souto Junior, Parnamirim

  83. João Batista de Azevedo, Parnamirim

  84. João Batista Terto de Holanda, dirigente do PSOL em Parnamirim

  85. João Paulino de Oliveira Neto, dirigente do PSOL em Fernando Pedrosa

  86. João Paulo Fernandes Dantas, Parnamirim

  87. Jordanni Pereira da Silva, Parnamirim

  88. Jorge Artur Lopes Fernandes, Caicó – Núcleo Universitário

  89. Josafa Damasceno, Natal

  90. José Garcia Sobrinho, Natal

  91. José Humberto Rodrigues, Parnamirim

  92. José Joaquim Sobrinho, Caicó

  93. José Joaquim Sobrinho, Caicó

  94. José Lopes de Macedo, Natal

  95. Jose Wilson Silva de Farias, Natal

  96. Joselete Jarschel Cabral, Parnamirim

  97. Joselio Crispim Duarte, Parnamirim

  98. Julliane Evellin de Lima Holanda, Parnamirim

  99. Katia Vivianne da Silva Braga, Santana do Matos

  100. Larissa Santas dos Santos, Santa Cruz

  101. Lenilson Pereira Bezerra, Poço Branco

  102. Lenny Grilo, Natal

  103. Luiz Carlos Ribeiro Neto, Angicos

  104. Luiz De França Santos, Parnamirim

  105. Luiz Eduardo Chacon, Arês

  106. Luiz Henrique Felix de Araujo, Santana do Matos

  107. Manoel Pedro de Araújo Lima, Poço Branco

  108. Marcelo de Melo Rocha, Natal

  109. Márcio Batista da Silva, Jucurutu

  110. Maria Cicera De Lima Machado, Parnamirim

  111. Maria da Conceição Ferreira, Natal

  112. Maria da Conceiçao Lima da Silva, Jucurutu

  113. Maria da Graça de Souza Oliveira, Jucurutu

  114. Maria Dalva Fernandes da Silva, Mossoró

  115. Maria Das Dores Fernandes Da Silva, Parnamirim

  116. MarIa das Vitorias Faustino, Santana do Matos

  117. Maria de Lourdes de Oliveira, Fernando Pedrosa

  118. Maria Debora Duarte, Natal

  119. Maria Dirce, Parnamirim

  120. Maria Eliziane Bezerra, Poço Branco

  121. Maria Gecilene Fernandes Confessor, Parnamirim

  122. Maria Graciene Bezerra, Poço Branco

  123. Maria Guadalupe Segunda, Natal

  124. Maria José Ferreira Batista, Angicos

  125. Maria Jose Ramos, Natal

  126. Maria Lúcia Gomes Garcia, Mossoró

  127. Maria Lucia Vale, Caicó

  128. Maria Lucia Vale, São José do Seridó

  129. Maria Luiza Terto De Holanda, Parnamirim

  130. Maria Mirivam Silva de Souza, Natal

  131. Mariana De Souza Santos, Parnamirim

  132. Marluce Terto Leandro Alves, Parnamirim

  133. Marta Rosa Gomes Garcia, Mossoró

  134. Máximo Bilro Duarte, Poço Branco

  135. Milton Pitomba Macedo, Mossoró

  136. Modesto Neto – Dirigente do PSOL em Angicos

  137. Mônica Isabel Nogueira Garcia, Mossoró

  138. Nilson Luiz Teixeira Confessor, Parnamirim

  139. Nilvan Rodrigues da Silva, Natal

  140. Pablo Renoir, Lages Pintadas

  141. Petra Kelly Fernandes de Holanda, Parnamirim

  142. Raimunda Emidia de Souza, Parnamirim

  143. Raimundo Nonato de Holanda Filho, Parnamirim

  144. Raniela de Sousa Nunes, Mossoró

  145. Raquel Valentim da Silva, Caicó

  146. Regina Lucia Pereira de Melo, Parnamirim

  147. Rejanildo da Penha Brito da Silva, Caicó

  148. Rosana da Silva Araujo, Parnamirim

  149. Rosângela Maria Baracho, Natal

  150. Rosicleide Cassiano da Silva, Poço Branco

  151. Rucheli Bernardo da Silva, Parnamirim

  152. Saulo Nobrega Dantas, Natal

  153. Severina do Nascimento Barros, Parnamirim

  154. Severino Felix de Pontes, Parnamirim

  155. Sineide Barbosa Nunes, Natal

  156. Tathianni Candida Azevedo Silva, Angicos

  157. Valdemar Costa, Parnamirim

  158. Vastir Albuquerque da Silva, Arês

  159. Vicente de Paula da Silva, Parnamirim

  160. Vinicius da Silva Coelho, Poço Branco

  161. Wagner Fonseca, Natal

  162. Wagner Jefferson Rodrigues da Silva, São Gonçalo do Amarante

  163. Walkiria Kozakevick, Natal

  164. Wellington Luiz de Oliveira, Natal

  165. Wilma Paulino de Oliveira, Fernando Pedrosa

  166. Wosguiton Gomes da Silva, Parnamirim

  167. Xiankeyla Maria de Oliveira Dantas, Parnamirim

  168. Yaskara Fabiola, Mossoró

  169. Zélia Gomes de Araujo, Natal

São Paulo

  1. Abdon da Costa Souza, São Paulo

  2. Abner Joseph do Carmo, Taboão da Serra

  3. Adriana Gorijo Ortega, São Paulo

  4. Aldo Barreto, Taubaté

  5. Alessandra Lacerda, São Paulo

  6. Alziza Joseph Martins do Carmo, Taboão da Serra

  7. Amanda Carolina Joseph dos Santos, Taboão da Serra

  8. Anailton Pinheiro da Silva, São Sebastião

  9. Anderson da Conceição, São Paulo

  10. Anselmo Teverão, São Sebastião

  11. Antonio Celso Cavalieri Lins Souza, Campinas

  12. Antonio Euzébio Filho, São Paulo

  13. Antônio Pereira dos Santos, Taboão da Serra

  14. Ariadny Picolo da Rocha, Campinas

  15. Arthur Rodrigues de Moraes, Poá

  16. Augusto César Spadaccia Asciutti, Sumaré

  17. Augusto Patrini Menna Barreto Gomes, historiador, Lorena – Setorial LGBT-SP (independente)

  18. Bruna Leão Rossi Raphaeli, São Paulo

  19. Bruno Lima do Nascimento, Taboão da Serra

  20. Bruno Rodrigo dos Santos, Valinhos

  21. Bryan Félix da Silva de Moraes, Campinas

  22. Caio Gustavo Ferraz Freire, Bragança – Núcleo Centro

  23. Carla Moura Queiroz, São Paulo

  24. Carlos Augusto de Melo Almeida Cunha, São Paulo

  25. Carlos Eduardo Carneiro, Atibaia

  26. Carlos Eduardo Cedran de Paiva, Campinas

  27. Carolina Lopes de Oliveira, São Paulo

  28. Cícero Ferreira Filho, São Paulo

  29. Claudio Marcio de Castro, São Sebastião

  30. Cristina Naiara Fernandes, São Paulo

  31. Daniel Luca Dassan da Silva, Campinas

  32. Danilo Herrero Macedo, São Paulo

  33. Demerson Dias, São Paulo

  34. Demetrius Pereira de Siqueira, São Paulo

  35. Diego Pereira de Siqueira, São Paulo

  36. Dirceu Lucas Pinehiro Rosa, São Paulo

  37. Douglas Rodrigues Barros, Itaquaquecetuba

  38. Edemilson Antonio Perez Clementino, Taboão da Serra

  39. Edilson Guarnieri Junior, São Paulo

  40. Eduardo de Oliveira Padoan, São Paulo

  41. Elaine Cristina Barbosa dos Anjos, Taboão da Serra

  42. Elaine Cristina da Silva Joseph, Taboão da Serra

  43. Elaine Joseph, Taboão da Serra

  44. Elizabeth Lahos e Silva, Jacareí

  45. Emerson Coelho, São Paulo

  46. Érica Cristina Almeida Alves, São Paulo

  47. Fábio Antonio Arruda, Guarulhos – Executiva Estadual da CSP-Conlutas

  48. Felipe William Ferreira de Alencar, São Paulo

  49. Fernanda Caroline Ferreira Alencar, São Paulo

  50. Flávia de Mendonça Ribeiro, Campinas – Executiva Municipal

  51. Francisco Wellington F. Silva, São Paulo

  52. Gabriel Silveira de Mendonça, Campinas

  53. Guilherme Leite Silva Diniz, São Paulo

  54. Henrique Okajima Nakamoto, Campinas

  55. Igor Lodi Marchetti, São Paulo

  56. Ingrid Lopes Carvalho, Diadema

  57. Isabel Brustolin, Campinas

  58. Iuri Ribeiro Novais dos Reis, São Paulo

  59. Ivan Carlos Cardozo, Atibaia, presidente do Diretório Municipal

  60. Jacqueline Zugaiar, São Paulo

  61. Jailton de Oliveira Alves, São Sebastião

  62. Jair Brás da Silva, Taboão da Serra

  63. Joana Camilo de Fernandes, São Paulo

  64. João Pedro Barbosa F. Militão, São Paulo

  65. Joaquim Aristeu Benedito da Silva, Jacareí – Executiva Estadual da CSP-Conlutas

  66. Joeferson Faccin José de Almeida, São Paulo

  67. José Afonso da Silva, Taboão da Serra

  68. José Batista Ferreira, São Paulo

  69. Larissa Soares Baima, Campinas

  70. Leila Paula de Oliveira Ituassu, São Paulo

  71. Leonardo Betti, Campinas

  72. Lindberg Campos Filho, São Paulo

  73. Lucas Delfin Ferreira Rodrigues, Santos

  74. Luiz Gonzaga de Souza Junior, São Paulo 

  75. Marcus W. R. Kollbrunner, São Paulo

  76. Margarida Araujo Leite, São Sebastião

  77. Maria Clara Ferreira, São Paulo

  78. Maria Elisa Fernandes, Avaré

  79. Maria Helena Rocha, Taboão da Serra

  80. Maria Zélia Souza Andrade, São Paulo

  81. Mariana Oliveira de Campos, São Paulo

  82. Marília Gabriela Bello Garcia, São Paulo

  83. Marilia Martins Villela Pinto, Botucatu

  84. Mario Cesar de Santos, São Sebastião

  85. Marzeni Pereira da Silva, São Paulo

  86. Mateus Souza Lobo Guzzo, Campinas

  87. Mauricio de Oliveira Filho, Santos

  88. Maximiana Almeida de Sousa, São Paulo

  89. Maycon Roger de Oliveira, Campinas

  90. Michel Cardoso Daud, São José do Rio Preto

  91. Milton Bueno de Almeida, Poá

  92. Narcinaide Portela da Silva, São Paulo

  93. Otaviano Rodrigues Vieira, São Sebastião

  94. Paula Ribeiro Salles, São Paulo

  95. Priscila d’Almeida Manfrinati, São Paulo

  96. Priscila Rosseto Costa, Campinas

  97. Rafaela Bardini de Oliveira, São Paulo

  98. Raquel Souza Lobo Guzzo, Campinas – Executiva Municipal

  99. Renato Barros, São Paulo

  100. Richard de Oliveira, São Paulo

  101. Roberto Batista de Souza, São Paulo

  102. Ronaldo Delfino de Sousa, São Sebastião

  103. Sandra Renata Nery, São Paulo

  104. Solange Aparecida Cabrito de Amorim, Embu das Artes

  105. Taisy Cristina de Oliveira, Campinas

  106. Tomaz Amorim Fernandes Izabel, São Paulo

  107. Vinícius Vicente Nogueira dos Santos, São Paulo

  108. William Gonçalves de Siqueira, São Paulo

Outros estados

  1. Álvaro José Brandão, Cuiabá/MT

  2. George Miranda de Souza, Salvador/BA

  3. Nayara del Santo, Cuiabá/MT

  4. Pedro Ferreira Nunes, Palmas/TO

  5. Tatiana Silvério Kapor – Santa Maria/RS

 

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