Nota da LSR em repúdio à agressão covarde sofrida por um de seus militantes
A corrente LSR (Liberdade, Socialismo e Revolução), vem a público lamentar e repudiar a agressão que um de seus militantes, Diego Siqueira, sofreu por parte de três militantes sindicais de Taboão da Serra. São eles: Aldo Xavier Monteiro, Dalton Eleutério A. Souza e Edvan Pereira de Souza.
Os três covardes agressores são identificados no movimento sindical de Taboão da Serra como sendo da corrente Unidos Pra Lutar e junto com dirigentes dessa corrente sindical atuaram no Encontro Regional da Apeoesp de Taboão da Serra e região.
Diego Siqueira é funcionário da subsede da Apeoesp de Taboão da Serra e na última segunda-feira, dia 16/09, foi encurralado e covardemente espancado por esses supostos militantes.
É importante colocar que essa não foi uma ação isolada. Há vários anos militantes sindicais da Oposição Alternativa na Apeoesp, militantes da LSR e aliados nossos têm sido alvos do que parece ser uma prática comum dessa corrente em Taboão da Serra: acusações, campanhas de difamação e ataques morais de baixíssimo nível. Tudo em nome do vale tudo pela disputa sindical. Mas desta vez eles ultrapassaram todos os limites.
A LSR em sua intervenção cotidiana rechaça com veemência as práticas herdadas do stalinismo e do velho gangsterismo sindical: a violência, a intimidação, mentiras e calúnias. Lutamos por uma nova cultura na esquerda, de debate de idéias, respeito às diferenças, pela solidariedade da classe trabalhadora e de todos os lutadores contra o verdadeiro inimigo, a burguesia e os patrões. Somos pelo respeito democrático à diversidade no movimento operário e popular e por uma nova moral revolucionária da classe trabalhadora.
Quem conhece os nossos militantes e nossa corrente, sabem do nosso compromisso com a unidade da classe trabalhadora e da esquerda. Ao contrário, não gastamos a maior parte de nossas energias e recursos materiais com denúncias e acusações contra outras correntes dentro do movimento operário.
Mas esse caso excede todos os limites aceitáveis. Em qualquer circunstância, é inadmissível o uso da violência física contra um militante de esquerda. Isso coloca a discussão em outro patamar.
Combateremos essa prática de forma enérgica e conclamamos a todos lutadores (as) para repudiem esse método que só serve aos nossos verdadeiros inimigos de classe.
