Dia de denúncia contra a PF
Hoje é dia de fazer denúncias em massa à Corregedoria da Polícia Federal e a órgãos de imprensa. Sem nenhum mandado judicial, o delegado da PF Alcídio de Souza Araújo confiscou, neste sábado, o computador e o gravador de Ruy Sposati, jornalista do Conselho Indigenista Missionário, que cobria um ação de reintegração de posse contra indígenas em Sidrolândia (MS). O ato ilegal está documentado neste vídeo:http://bit.ly/160gfTz
1. Denuncie o delegado Alcídio de Souza Araújo à Corregedoria da PF por email. O endereço eletrônico é <coain.coger@dpf.gov.br>. Descreva o fato, que foi narrado em detalhes por Leonardo Sakamoto aqui (http://bit.ly/160g8ra), e envie o link do vídeo. Exija a devolução do computador e do gravador de Ruy e a instauração de procedimento administrativo contra o delegado. Recentemente, a Corregedoria da PF acatou a queixa da OAB contra um delegado que impedira o contato de um advogado com seu cliente (http://bit.ly/18bHKHd).
2. Denuncie o delegado Alcídio de Souza Araújo à Corregedoria da PF por telefone. O número é (61) 2024-8222 e o nome do Corregedor-Geral é Cláudio Ferreira Gomes. Descreva o fato e coloque-se à disposição para o envio do vídeo que documenta o ato ilegal.
3. Denuncie o delegado Alcídio de Souza Araújo a jornais, blogues, rádios e televisões, e peça que noticiem o fato. Ele é flagrantemente ilegal. No caso da imprensa governista – também conhecida como “blogues progressistas” –, eles só abrirão a boca se forem pressionados ao ponto em que seu silêncio cúmplice comece a ficar embaraçoso. Eu já escrevi aos três jornalões. Faça-o você também.
4. Denuncie o delegado Alcídio de Souza Araújo a órgãos de defesa dos direitos humanos. Aqui vai o link da Anistia Internacional Brasil (http://anistia.org.br/ ). O telefone é (21) 2546 9828 e as denúncias também podem ser feitas por email: <contato@anistia.org.br>.
O confisco de equipamento de jornalista, feito de forma arbitrária e sem mandado judicial, é caso gravíssimo, e é mais um passo nessa escalada preocupante do governo contra direitos indígenas.