Não às demissões e perseguição na Sabesp!
Enquanto falta água para o povo, Sabesp corta gastos, demite mais de 500 trabalhadores e persegue ativistas! Pela reintegração imediata de Marzeni Pereira e todos os demitidos! Demitam Alckmin e não os trabalhadores!
A direção da Sabesp e o governador Geraldo Alckmin formalizaram na manhã dessa segunda-feira, 16 de março, a demissão do quadro de funcionários da Sabesp do companheiro Marzeni Pereira.
Marzeni integra os quadros da Sabesp há mais de 22 anos. Durante esse período militou ativamente na organização sindical dos trabalhadores da empresa. Foi delegado sindical e membro da CIPA por vários mandatos. Ajudou a fundar e dirigir a Oposição Alternativa, grupo de oposição sindical à diretoria do Sintaema desde 1999, tendo sido encabeçador e coordenador de campanhas da chapa de oposição por várias oportunidades.
Além da militância sindical, Marzeni tem forte atuação no movimento popular, em particular na região do Jardim Pantanal (zona leste de São Paulo). Marzeni também é fundador e militante do PSOL e da corrente Liberdade, Socialismo e Revolução (LSR), além de construir a CSP-Conlutas.
No último período, Marzeni tem sido uma voz fundamental dos debates e da luta em torno da crise da água no estado de São Paulo. O companheiro integra o coletivo “Água Sim! Lucro Não!” que ajuda a construir a Assembleia Estadual da Água e foi parte da comissão recebida no Palácio dos Bandeirantes como resultado da grande manifestação organizada pelo MTST na luta pelo direito a água no dia 26 de fevereiro.
A demissão de Marzeni vem junto com mais de 500 demissões de trabalhadores da Sabesp desde o início do ano. A direção da empresa e o governo Alckmin enxugam os quadros da empresa exatamente no momento em que mais trabalhadores e mais investimentos seriam necessários de forma urgente.
A crise da água já é um resultado do sucateamento e privatização da Sabesp. A empresa prefere terceirizar seus serviços afetando diretamente a qualidade do resultado oferecido à população. Tudo para garantir os dividendos dos acionistas da empresa, grande parte deles estrangeiros. Essa política só vai agravar a crise.
Mas, além da política de demissões para “reduzir custos” e garantir os lucros dos acionistas, a demissão de Marzeni configura uma clara perseguição política contra um incansável lutador contra os desmandos da direção da Sabesp e do governo Alckmin. Querem calar uma voz forte na luta em defesa do direito à água para toda a população e por uma Sabesp 100% estatal e sob controle dos trabalhadores.
Apelamos a você e sua entidade ou movimento para que participe ativamente da luta pela reintegração de Marzeni e todos os demitidos.
Participe da Assembleia do Sintaema que vai discutir a proposta de greve contra as demissões. Ela acontecerá no dia 18 de março, quarta-feira, 18 horas, na Avenida Tiradentes, 1323 (estação Armênia do metrô).
Envie uma mensagem ou moção de protesto para a direção da Sabesp e o governo estadual nos seguintes endereços eletrônicos:
- Jerson Kelman, Presidente da Sabesp – jkelman@sabesp.com.br
- Paulo Massato Yoshimoto, Diretor Metropolitano da Sabesp – pyoshimo@sabesp.com.br
- Geraldo Alckmin, Governador do estado de São Paulo – galckmin@sp.gov.br
Cópias para: marzenips@yahoo.com.br e lsr@lsr-cit.org
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