Fortalecer um polo de esquerda no PSOL

O PSOL representa um instrumento importante de luta por uma oposição de esquerda contra o governo Dilma, seus aliados e a direita tradicional. Desde sua fundação em 2004, o partido tem se colocado como principal referência da esquerda brasileira despois que o PT abandonou o posto e passou para o outro lado.

Ainda assim, o PSOL tem sofrido uma enorme pressão para moderar suas posições e disputar o jogo político eleitoral reproduzindo certas fórmulas que pouco a pouco levaram o PT a virar o que é hoje. A política de alianças é um exemplo disso.

O Diretório Nacional do partido acabou por aprovar uma política de alianças para as eleições municipais desse ano que oferece um sério risco para o partido. Coligações com partidos governistas, incluindo PT e PCdoB, foram autorizadas junto com vários outros partidos, legendas de aluguel sem fisionomia política clara, mas que em geral servem à direita.

Um conjunto de integrantes do DN e de forças políticas internas votou contra isso. Dentre esses setores que votaram contra essa política, as correntes que compuseram junto com a LSR uma chapa comum no III Congresso do partido (CSOL, Enlace, Reage Socialista, CLV e independentes), produziram uma Nota alertando sobre a gravidade da deliberação tomada (www.lsr-cit.org/951).

A LSR defende a formação de um campo político de esquerda, socialista e revolucionário, no interior do PSOL como instrumento de luta por um partido socialista de massas coerente. 

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