LGBTs e a crise política: Existe saída para nós?
Nesse cenário de crise, de ajuste fiscal e desigualdade econômica, o que vemos para as LGBTs trabalhadoras e moradoras das periferias é um agravamento das condições de vida.
Desde o começo do ano, já foram vários os casos de violência e assassinatos de pessoas LGBTs. Nas periferias, os casos são ainda mais comuns e invisibilizados pelos governos e pela mídia. Luana Barbosa dos Reis de Ribeirão Preto-SP é um exemplo dessa realidade trágica.
Além de tudo isso, governos, Congresso e outras instituições ainda tentam cercear cada vez mais nossos direitos e nos marginalizar. Por isso, é extremamente necessário que as LGBTs se organizem diante dessa barbárie!
Organizar a resistência anti-LGBTfóbica entre trabalhadores e estudantes! Construir campanhas por uma educação não sexista, anti-racista e anti-LGBTfóbica!
Temos visto que muitos trabalhadores de educação estão sendo perseguidos por direções e secretarias por fazer debates e atividades que tratam sobre gênero e sexualidade. Não podemos aceitar caladas essas perseguições! Essa situação pode se agravar ainda mais depois das votações em diversas câmaras que excluíram nos planos municipais de educação o debate de gênero nas escolas.
Construir campanhas contra o assédio moral e a opressão de LGBTs nos espaços de trabalhos!
Muitas LGBTs tentam esconder sua identidade ou passam por situações de perseguição no trabalho por conta da sua identidade de gênero ou orientação sexual. Vários postos de trabalhos nos são negados mesmo quando essas pessoas têm a formação e a qualificação exigidas para o cargo.
Precisamos construir uma alternativa de esquerda para a luta e representação das LGBTs!
Dilma no Governo Federal, em uma política de corte de gastos, extinguiu as secretarias de Políticas para Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial e aglomerou todas as pastas em apenas um ministério. Temer, como presidente interino, em uma política de aprofundamento do ajuste fiscal, extinguiu esse ministério. Essa é uma expressão de como a burguesia e seus governos não têm como prioridade a luta contra a opressão. Num cenário de crise, todos os programas e projetos são cortados ou abandonados para que o lucro dos empresários continue. A saída é a unidade entre os setores oprimidos e explorados! A luta contra a LGBTfobia, o machismo e o racismo também é a luta das e dos trabalhadores!
Queremos continuar a debater com as pessoas LGBTs nossas condições de vida e de luta, por isso convidamos a todas para a atividade:
LGBTs e a crise política: Existe saída para nós?
Dia 5 de junho, domingo, às 15h no Espaço da Rosa Latino Americana.
Rua Santo Antonio, 1025A. São Paulo-SP.