Imbel demite operários e dirigentes sindicais nas unidades de Itajubá-MG e Piquete-SP

A Imbel, fábrica estatal de armas de Itajubá-MG, demitiu no dia 3 de março, o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá-MG e Paraisópolis-MG, Nilton Pastor, militante da LSR e do Bloco de Resistência Socialista – Sindical e Popular.

Além deste dirigente sindical, foram demitidos dezenas de outros trabalhadores, entre os quais, Lázaro Eugênio, o Lazinho, também militante da LSR.

Para a demissão de Nilton Pastor, a Imbel ressuscitou cláusula intervencionista da CLT que limita o número de diretores com estabilidade.

Estas medidas expressam a política de ajuste fiscal que vem sendo implementada pela empresa combinada com a perseguição política de seus dirigentes sindicais.

A política de ajuste fiscal da empresa foi determinada pelo governo Dilma Russeff (PT) e pelo Ministério da Defesa, comandado por Aldo Rebelo (PC do B).

Estes ajustes tem sido concretizados através de demissões, não cumprimento de acordos salariais e de ataques aos direitos dos trabalhadores. A empresa cortou o café dos trabalhadores, aumentou de forma abusiva o plano de saúde e está despejando funcionários e seus familiares que moram em casas da empresa em Itajubá-MG.

Mas para implementar estas medidas, a Imbel precisa atacar o sindicato e os seus dirigentes. Antes da demissão de Nilton Pastor, a unidade da Imbel de Piquete-SP, já havia demitido quatro diretores do Sindicato dos Químicos.

Diante disso, os trabalhadores aprovaram um plano de lutas para barrar estes ataques e pela reintegração de Nilton Pastor, dos quatro dirigentes sindicais de Piquete-SP e de todos os trabalhadores que foram demitidos pela Imbel.

Mas para que essa luta seja vitoriosa, é fundamental o apoio e solidariedade de todas as organizações sindicais e populares no campo dos trabalhadores, e em particular as entidades filiadas à CSP-Conlutas.

A partir disso, solicitamos que todas as entidades aprovem e enviem moção de repúdio contra essas demissões e aos demais ataques da Imbel. O modelo de moção encontra-se anexado.

E-mail do Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá: sindmetal.itajuba@hotmail.com

Email da Imbel: spdc-fi@imbel.gov.br
Miguel Leme (CSP-Conlutas): miguelleme.lsr@gmail.com

Modelo de moção de repúdio contra as demissões de operários e dirigentes sindicais trabalhadores da Imbel

___________________________ repudia a demissão realizada pela Imbel, fábrica estatal de armas, do diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá-MG e Paraisópolis, Nilton Pastor.

Além deste dirigente sindical, foram demitidos dezenas de outros trabalhadores.

Para a demissão de Nilton Pastor, a Imbel ressuscitou cláusula intervencionista da CLT que limita o número de diretores com estabilidade.

Estas demissões expressam uma política de ajuste fiscal que vem sendo implementada pela empresa combinada com a perseguição política de seus dirigentes sindicais.

A política de ajuste fiscal tem sido concretizada através de demissões, não cumprimento de acordos salariais e de ataques aos direitos dos trabalhadores. A empresa cortou o café dos trabalhadores, aumentou de forma abusiva o plano de saúde e está despejando funcionários e seus familiares que moram em casas da empresa.

Mas para implementar estas medidas, a empresa precisa atacar o sindicato e perseguir politicamente os seus dirigentes.

Antes da demissão de Nilton Pastor, a Imbel já havia demitido quatro diretores do Sindicato dos Químicos de Piquete-SP.

Diante disso, repudiamos todos esses ataques e exigimos da Imbel, do Ministro da Defesa Aldo Rebelo e da Presidente Dilma Russeff, a imediata reintegração de Nilton Pastor, dos quatro dirigentes sindicais de Piquete-SP e de todos os trabalhadores da Imbel que foram demitidos.

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