Tese para 4º Congresso Nacional do PSOL
Por um PSOL afinado com as ruas: de luta, socialista e radicalmente democrático!
Liberdade, Socialismo e Revolução – LSR; Reage Socialista; Grupo de Ação Socialista – GAS e independentes
I. APRESENTAÇÃO
A situação política brasileira mudou radicalmente a partir de junho. O esgotamento do modelo lulista, que parecia eterno e invencível para muitos, vem se somar ao já consolidado fiasco do neoliberalismo tradicional dos tucanos. O cenário atual da luta de classes é qualitativamente superior. O povo na rua voltou a assumir um papel protagonista. Outro tipo de desafio, ainda maior, se coloca diante de nós.
O fato de que o PSOL existe e persiste apesar de todas as dificuldades dos últimos anos é em si mesmo uma vitória. Mas, isso está muito longe de ser suficiente. O fato de termos suportado o refluxo na luta de classes e as ilusões “lulistas” não nos credencia automaticamente para essa nova etapa. As jornadas de junho já deixaram bem claro que a esquerda socialista, e o PSOL em particular, terão que (re) conquistar sua legitimidade diante do movimento de massas.
Agora sim o PSOL terá que provar a que veio. Quando milhões tomam as ruas no Brasil e uma crise política e econômica se mostra no horizonte, é nesse momento que tem início o nosso maior teste histórico.
A responsabilidade dos militantes do partido nos debates do 4º Congresso do PSOL é das maiores de todas as nossas vidas como militantes socialistas. Não haverá soluções mágicas para nossos problemas e dificuldades. Mesmo assim, dos resultados do Congresso vai depender nossa capacidade de aproveitar as oportunidades da nova situação e fazer avançar a luta socialista no Brasil.
Para os signatários dessa Tese uma coisa é clara: a situação mudou e o PSOL deve mudar. Se quisermos avançar, o partido deve seguir novos rumos. Para que o PSOL continue sua tarefa histórica de impulsionar a reconstrução de uma esquerda socialista de massas no Brasil vai precisar se basear em três pilares fundamentais:
1. Prioridade à luta direta dos trabalhadores, da juventude e do povo oprimido, colocando a disputa institucional a serviço dessa luta;
2. Funcionamento interno radicalmente democrático, militante, participativo e baseado na organização pela base;
3. Defesa de um programa e uma estratégia anticapitalista e socialista.
No passado a visão de que diante do refluxo nas lutas sociais o único caminho possível para o PSOL é o da disputa institucional ganhou a hegemonia na direção partidária. O resultado foi desastroso, como os exemplos das alianças com governistas em Belém e a direita em Macapá deixam claro. Além de não preparar o partido para as lutas de hoje, essa política só serviu para descaracterizar o PSOL diante dos setores mais críticos da juventude e dos trabalhadores.
Ainda há tempo de construirmos um novo rumo para o partido, um caminho mais afinado com as ruas e as lutas de massas. Mas, para isso, é preciso derrotar essa visão política que transforma o PSOL numa mera legenda eleitoral a serviço de pequenos grupos e personalidades e que ameaça colocar o partido na posição de “grilo falante” do lulo-petismo, de conselheiros críticos do campo governista.
O PSOL precisa girar à esquerda como a realidade virou. A responsabilidade do 4º Congresso e de cada um de nós é enorme para garantir isso. Assumamos o nosso posto!
II. UMA CRISE MUNDIAL DO CAPITALISMO
A situação internacional continua marcada pela mais grave crise capitalista desde os anos 1930 e uma intensa resistência dos trabalhadores e da juventude.
Depois da primeira fase da crise que em 2007/08 levou à lona os EUA, a principal potencia capitalista, e da segunda, com epicentro na Europa e suas dívidas soberanas, vemos uma terceira fase ainda mais alarmante se aproximando. Mesmo sem uma solução à vista para EUA e Europa, dessa vez é a China e os países ditos emergentes que se colocam no centro das preocupações.
Junto com os pacotes de salvamento de bancos e empresas nos EUA e Europa, o gigante pacote de estímulo econômico chinês foi um dos principais fatores que evitaram que a grande recessão de 2008 se transformasse numa nova grande depressão como a dos anos 1930. Quando o gigante chinês começa a desacelerar, porém, os efeitos são evidentes, dentro e fora do país.
Em meio à desaceleração, o próprio governo chinês reconhece que o patamar mínimo de crescimento para que se evitem tensões sociais incontroláveis é de 7% ao ano. Porém, as possibilidades de uma desaceleração mais profunda e fora de controle estão no horizonte. O país que já é hoje campeão de greves com a maior classe operária do mundo poderá tornar-se um vulcão social em erupção no futuro.
Externamente os efeitos da desaceleração chinesa serão desastrosos para os países, entre os quais o Brasil, que dependem desse mercado asiático para suas commodities. O novo cenário internacional é um dos fatores fundamentais para o esgotamento do modelo “lulista” e também afeta o conjunto dos chamados BRICs e dos países latino-americanos.
A resistência dos trabalhadores na Europa deixa claro que há disposição de luta contra os ataques. Dezenas de greves gerais, mobilizações de massas e ocupações de praças e ruas aconteceram nos países mais afetados. O que falta, porém, é uma estratégia, um programa e uma organização, materializados em uma esquerda socialista consequente capaz de apontar um caminho vitorioso.
O norte da África e o Oriente Médio ainda estão em grande parte marcados pelos fluxos e refluxos de um processo revolucionário. O Egito viu há pouco a maior mobilização de massas de sua história, com 17 milhões de pessoas tomando as ruas, resultar na queda de Mursi, o presidente da Irmandade Muçulmana eleito após a derrubada de Mubarak. O golpe promovido pelos militares, porém, não poderá garantir a estabilidade do país. Nenhum governo tutelado pelos militares poderá atender às demandas das massas egípcias e necessariamente se voltará contra elas.
Na Síria, a rebelião contra o regime ditatorial de Assad acabou dando lugar a uma terrível guerra civil que já implicou na morte de cerca de cem mil pessoas. O imperialismo estadunidense busca intervir no processo desviando o caminho da legítima luta contra Assad, como fez no caso da Líbia de Kadafi. Mas as condições não são as mesmas e o envolvimento de poderes rivais na região, como no caso da Rússia colocam mais contradições na situação.
O desfecho da luta contra Assad, assim como no Egito e Tunísia, passa pela organização independente dos trabalhadores e do povo contra seus regimes políticos e também contra todo tipo de intervenção imperialista na região.
A África do Sul, governada pelo CNA na mesma trilha de traição do PT no Brasil, vive hoje uma luta pela reconstrução das organizações combativas e independentes dos trabalhadores. O massacre de operários mineiros em greve em Marikana no final de 2012 arrancou a máscara do CNA e dos burocratas pró-capitalistas na direção da central sindical COSATU. O avanço do processo de reorganização sindical e o surgimento de um novo Partido Socialista e dos Trabalhadores (WASP) a partir dessa luta, que guarda muitas semelhanças com o contexto que levou à formação do PSOL, merece todo apoio de nosso partido.
As lutas de massas no Brasil colocam o país no centro das atenções, principalmente em relação aos demais países latino-americanos. Durante anos o lulismo foi apresentado como alternativa mais sensata e adequada ao continente que o “radicalismo” de Chávez, Evo Morales e Rafael Correa. De fato, ao invés de aprofundar um curso anticapitalista e socialista diante da crise internacional, esses governos acabaram adotando posições mais moderadas e se aproximaram do modelo do PT no Brasil.
Mas, hoje o pacto social “lulista” está em profunda crise. Se já não era antes alternativa para a América Latina, hoje é ainda menos. O caminho moderado do “lulismo” não representa saída para as crises na Bolívia e Venezuela.
Quando Evo Morales impõe aos trabalhadores uma reforma da previdência digna de Lula ou Dilma e se enfrenta com uma greve geral convocada pela COB, não resta alternativa aos trabalhadores que organizar um Partido de Trabalhadores que realmente represente uma alternativa independente de classe diante do governo. O PSOL deve dar todo apoio ao partido formado pela COB e devemos apoiar a luta para que o novo partido seja organizado pela base, com democracia interna e um programa socialista.
Na Venezuela, as últimas eleições deixaram claro que os limites do movimento chavista, agora sem Chávez, estão abrindo espaço para a direita. Diante da crise econômica, o projeto de promover ajustes contra os interesses dos trabalhadores só vai aprofundar esse processo. A defesa de um projeto anticapitalista e socialista necessita ser levantada. Se o chavismo se opuser a esse projeto estará cavando a própria sepultura.
O papel do PSOL na América Latina e no mundo é apoiar todas as lutas legítimas da classe trabalhadora e dos povos submetidos à opressão, combater o imperialismo e sempre promover o programa e a estratégia classista, socialista e internacionalista.
III. O ESGOTAMENTO DO ‘LULISMO’, AS LUTAS DE MASSAS E A NOVA ETAPA DA LUTA DE CLASSES NO BRASIL
O mês de junho marcou a explosão das contradições acumuladas em mais de duas décadas de neoliberalismo, incluindo os dez anos de gestão lulista/petista do capitalismo brasileiro. As jornadas de junho são a manifestação concreta do esgotamento do “lulismo” como modelo para a burguesia brasileira.
Uma nova etapa se abre na luta de classes no país. O verdadeiro pacto social obtido com o PT no governo foi construído sobre as bases econômicas e políticas especiais que não existem mais ou estão em vias de desaparecer.
O crescimento econômico dependente de um cenário externo marcado pelo crescimento da demanda de commodities principalmente da Ásia e uma estabilidade relativa se vê diretamente afetado pela crise internacional. A expansão do consumo interno com base no crédito facilitado alcança seu teto e já demonstra que não pode mais ser um fator decisivo para o crescimento.
As políticas sociais do tipo “bolsa família” e o aumento do salário-mínimo também formaram base do pacto lulista. Mas, com a desaceleração da economia, além do aumento do desemprego, há a tendência de queda na arrecadação, o que também afetaria a política de aumento do salário-mínimo. Com mais desempregados e cortes no reajuste do mínimo, a tendência é de um retrocesso social para um setor importante dos trabalhadores mais pobres.
O governo Dilma aprofunda sua política de cortes nos gastos, privatizações e, acatando a pressão do capital financeiro, de elevação das taxas de juros. O Estado atua na economia apenas para garantir os lucros do grande capital enquanto os serviços se deterioram. Junto com o baixo crescimento, a alta inflacionária do período anterior, afetando principalmente a população mais pobre, foi um dos fatores que estimulou a explosão de raiva em junho.
A burguesia brasileira está muito preocupada com o preço das mobilizações de massas. Temem que concessões feitas para segurar a força das ruas desequilibrem ainda mais a situação fiscal e agravem o cenário econômico. A retórica do governo em torno da responsabilidade fiscal não passa da defesa do compromisso com o pagamento de juros e amortizações da dívida pública brasileira.
Do ponto de vista político, o derretimento do apoio popular ao governo Dilma depois das mobilizações de massas de junho criou uma situação de grave instabilidade política. Apesar de ter a maior bancada governista da história recente, o governo Dilma perdeu controle sobre sua base de sustentação e os partidos da classe dominante entram numa etapa de divisões e conflitos. O cenário eleitoral para 2014 é hoje muito mais incerto e turbulento do que imaginava o governo e seus seguidores.
Junho: uma mudança qualitativa
As jornadas de junho não foram um raio em céu aberto. Já havia indícios dessas contradições no período anterior. O ano de 2012, por exemplo, foi marcado pelo maior número de greves nos últimos 16 anos, incluindo lutas radicalizadas como as dos operários das obras nas usinas de Jirau e Santo Antonio.
O contraste entre o sofrimento cotidiano no transporte, no trabalho, no atendimento à saúde e educação, de um lado, e toda a retórica do “Brasil grande”, país de primeiro mundo, etc, com que somos bombardeados diariamente, fez explodir uma raiva acumulada que existia apenas de forma latente.
A dinamite do baixo crescimento junto com a alta de preços, as péssimas condições dos serviços públicos e das condições de vida em geral, que marcam a situação atual, explodiu quando um detonador (as manifestações, de vanguarda no início, contra o aumento das tarifas e os gastos da Copa) foi acionado.
A realização da Copa das Confederações e o aumento das tarifas de transporte funcionaram como fogo no pavio da ira popular. “Tem dinheiro para a Copa, mas não tem para transporte, saúde educação” – essa palavra de ordem expressou a indignação da juventude que conseguiu fazer governos e Congresso recuar. O aumento das passagens foi revogado pela luta popular e não deve acontecer por um bom tempo. Alckmin abriu mão do aumento dos pedágios e Sérgio Cabral, por exemplo, foi obrigado a voltar atrás na demolição do Parque Aquático Júlio Delamare.
No bojo das mobilizações, a contraofensiva conservadora contra os avanços obtidos nos direitos aos LGBTs e mulheres não conseguiu se fortalecer. A conquista do casamento homoafetivo e a carta do Conselho Federal de Medicina indicando a legalização do aborto como forma de garantir a vida e a saúde das mulheres, por exemplo, provocou a ira fundamentalista. Mas, não conseguiram avançar. O projeto de “cura gay” foi derrotado e o Estatuto do Nascituro (que legitima o estuprador, culpabiliza a vítima de violência sexual e retrocede na legislação já existente em relação ao aborto) está sendo fortemente denunciado. Essa luta tem que continuar com toda força.
Manipular o movimento e canalizá-lo para uma via institucional segura foi o objetivo de Dilma com a proposta de plebiscito sobre uma reforma política limitada e sob controle do governo. Cabe ao PSOL lutar para desmascarar o governo ao mesmo tempo em que denuncia a oposição de direita.
O PSOL tem o dever de participar e disputar o movimento de massas para uma direção de oposição de esquerda aos governos em todos os níveis. Nosso papel é construir uma alternativa socialista aos governos do grande capital e às demais alternativas políticas da burguesia, incluindo Marina Silva.
Por uma síntese do melhor das jornadas de junho com a ação sindical de julho
As jornadas de junho foram marcadas pela amplitude multitudinária das mobilizações e um caráter que, em muitos momentos, se aproximou de uma rebelião popular sem direção clara e, portanto, sem possibilidade de controle por parte dos governos. Como movimento de massas semi-espontâneo, continha no seu interior uma grande variedade de níveis de consciência, abrindo espaço inclusive para visões atrasadas. Mas, foi a juventude (estudantes e trabalhadores) que protagonizou o movimento conferindo-lhe uma radicalidade fora do controle de entidades e grupos organizados.
O dia nacional de lutas de 11 de julho, de forma diferenciada em relação às jornadas de junho, não adquiriu sua importância da quantidade e amplitude das manifestações de rua, mas pelo fato de que a classe trabalhadora paralisou a produção e circulação de mercadorias em muitas regiões com greves e bloqueios de rodovias. Essa mobilização também levantou uma pauta de reivindicações concreta que, ainda que limitada pelo papel das centrais sindicais burocráticas, atinge diretamente os interesses do capital e do governo.
Ao mesmo tempo, o 11 de julho foi um movimento que aconteceu nos marcos das entidades sindicais tradicionais que, com a exceção da CSP-Conlutas e outros setores da esquerda sindical, visavam canalizar a luta para suas entidades e manter o movimento sob controle, inclusive para poupar governos e patrões. As centrais sindicais governistas foram obrigadas a agir para não perder protagonismo e pela pressão da base e do contexto de lutas.
A esquerda socialista e o PSOL não podem simplesmente contrapor “junho” contra “julho”, escolhendo um ou outro. Nosso papel é o de construir uma síntese entre o que existe de mais avançado nas jornadas de junho – sua radicalidade, seu caráter massivo e os elementos de rebeldia fora do controle das entidades tradicionais – com o que há de melhor nas ações que marcaram o 11 de julho, em particular a ação organizada da classe trabalhadora atuando com os métodos de nossa classe, principalmente a greve.
A defesa da organização de base e das lutas de massas nas ruas junto com uma greve geral de 24 horas assume uma importância central para o próximo período.
IV. COLOCAR O PSOL À ALTURA DO MOMENTO HISTÓRICO
O PSOL deve ser o partido das ruas, o partido da luta de massas, o partido que mais se identifica com as mobilizações inauguradas com as jornadas de junho. Mas, além disso, deve ser o partido que é capaz de apontar um caminho consequente para a continuidade e aprofundamento dessa luta, um caminho classista e socialista.
Devemos mostrar que a luta política se faz nas ruas e não apenas no parlamento, se faz contestando o sistema e não colaborando com ele, se faz criando as bases para mudanças radicais e não promovendo a velha política de mudar um pouco para evitar as mudanças profundas.
Em um contexto onde 85% da população apoiam as manifestações de rua, nossa orientação prioritária deve ser para quem está aberto a uma política baseada na luta coletiva de massas. Nossa política nas eleições deve ser coerente com nossa postura nas ruas e nas mobilizações. Nosso funcionamento interno também.
O PSOL diante da crise de representação política
As mobilizações de junho aconteceram sobre bases bastante diferenciadas de movimentos como o “Fora Collor” de 1992 ou as “Diretas Já” de 1984. A principal diferença é a ausência hoje de qualquer referência política de esquerda e classista de massas com autoridade para canalizar esse movimento. Para confundir ainda mais, aquela antiga referência de esquerda de massas está instalada no governo e atacando os trabalhadores.
A degeneração do PT e da CUT e a crise da esquerda pós-colapso dos regimes stalinistas no Leste Europeu são fatores que levaram a contradições na consciência de amplos setores. A recomposição da esquerda socialista e dos movimentos sociais, expressa também na formação do PSOL, ainda está muito aquém do necessário.
A crise de representação política que inclui organizações tradicionais e estratégicas da luta de classes, como sindicatos, entidades estudantis e também partidos de esquerda, nos coloca um enorme desafio: recompor, reorganizar e reconstruir ferramentas de luta capazes de refletir a radicalidade das ruas, mas também de apontar saídas estratégicas radicais, as únicas saídas que podem ser efetivamente consequentes.
O PSOL tem um enorme potencial para apresentar seu programa, elevar o nível de consciência da classe trabalhadora e desse novo setor combativo da juventude que foi às ruas.
Somos contrários à concepção de partido que coloca o PSOL apenas como desaguadouro eleitoral das lutas sociais. O PSOL, através de seus militantes e seu projeto político alternativo, tem que ser parte ativa e protagonista das lutas. O partido não pode se esconder, baixar suas bandeiras e esperar as eleições.
Para credenciar-se como alternativa de poder, o PSOL precisa se construir nas lutas cotidianas apresentando-se como uma ferramenta útil, necessária, que generaliza e potencializa as lutas ao mesmo tempo em que respeita a democracia e a autonomia dos movimentos.
Temos que dialogar com o nível de consciência desse novo setor combativo da juventude, sem rebaixar nosso programa em relação à necessidade de uma alternativa socialista, mas também aprendendo com os elementos novos que esta juventude rebelde traz e, dessa forma, em um processo de síntese, tirar conclusões inovadoras para classe trabalhadora.
Essa política só vai potencializar nossos resultados mesmo no campo eleitoral. Muitas campanhas eleitorais em 2012 mostraram que é possível fazer uma campanha de esquerda e vinculada aos movimentos e obter bons resultados. Esse é o caso, por exemplo, das campanhas dos signatários dessa Tese, companheiro Robério Paulino, para prefeito de Natal (RN), e dos dois vereadores mais votados em Niterói (RJ), respectivamente Paulo Eduardo Gomes e Renatinho.
Os parlamentares devem seguir as políticas construídas coletivamente pela base e não o contrário, como vemos muitas vezes hoje no PSOL. Os parlamentares do PSOL devem estimular a luta da classe trabalhadora denunciando os limites do Estado burguês e apresentando a pauta de reivindicações dos movimentos sociais.
O PSOL no movimento sindical, popular e estudantil
O PSOL precisa priorizar uma linha de atuação nos movimentos sociais que esteja à altura da nova etapa que se abre na luta de classes no Brasil.
O movimento sindical e popular combativo e independente de governos e patrões no último período esteve marcado pelo desfecho negativo do CONCLAT realizado em Santos em 2010. A divisão entre as forças políticas, sindicatos e movimentos naquele momento foi extremamente prejudicial para as lutas sociais, ainda que entidades como a CSP-Conlutas, o MTST, Terra Livre, Intersindical e outras tenham continuado sua luta mesmo num marco de maior fragmentação.
Se estivéssemos hoje militando todos que se identificam com uma política classista e socialista numa mesma central sindical e popular teríamos condições muito melhores para aproveitar o novo momento aberto pelas jornadas de junho. No mínimo o que devemos fazer é tirar as conclusões corretas para essa nova etapa da luta de classes.
Para a política do PSOL no movimento sindical e popular defendemos os seguintes pontos:
• O PSOL deve priorizar a atuação de seus militantes nos movimentos sociais, impulsionando a construção e fortalecimento de movimentos, sindicatos, oposições, etc, sempre defendendo a autonomia dos movimentos e defendendo suas instâncias democráticas de organização e deliberação.
• O PSOL deve orientar seus militantes no movimento sindical e popular a construir uma política de frente única com os demais setores combativos e de esquerda, independentes de governos e patrões.
• O PSOL deve defender a construção pela base e de forma radicalmente democrática de um grande Encontro nacional dos movimentos de junho, capaz de reunir o que há de mais avançado da juventude e dos trabalhadores em luta. Esse Encontro pode e deve ser organizado a partir das iniciativas de Fóruns de Luta unitários e Assembleias Populares que estão surgindo em várias cidades e regiões.
• O PSOL deve assumir claramente em defesa da necessidade de uma greve geral de 24 horas em torno de uma pauta comum dos movimentos iniciados em junho e que represente um marco de avanço qualitativo das mobilizações.
Uma política de esquerda para as eleições de 2014
O cenário para as eleições de 2014 não poderia ser o mesmo despois das mobilizações iniciadas em junho. Não há governo que mantenha o mesmo nível de popularidade que antes. O colapso do apoio popular a Cabral no Rio e o enorme desgaste que as denúncias de corrupção envolvendo o Metrô e CPTM em São Paulo podem causar para um já desgastado Alckmin podem agravar ainda mais o cenário político.
Ao mesmo tempo em que cresce a intenção e voto nulo ou abstenção eleitoral, candidatos vistos como “outsiders” como no caso de Marina Silva tiveram algum crescimento no apoio. Cresce, portanto, a importância de que o PSOL tenha uma candidatura presidencial capaz de diferenciar-se de Marina, expondo seus limites e contradições, e apresentando-se como alternativa real baseada num programa de oposição aos governos atuais e afinado com o sentimento das ruas.
A denúncia de Marina passa também pelo combate aos intentos de retrocesso nos direitos das mulheres, LGBTT e outros setores oprimidos. O PSOL tem que assumir a linha de frente das mobilizações em curso contra esses ataques e usar a campanha eleitoral para denunciá-los.
Nas eleições de 2014, as candidaturas do PSOL precisam apresentar-se como instrumentos a serviço das mobilizações de massas e suas demandas. Nossas campanhas deverão ser campanhas de oposição de esquerda ao governo Dilma e aos governos estaduais levantando programas que liguem as demandas imediatas com uma orientação anticapitalista e socialista.
O 4º Congresso deve revogar a política de alianças votada pelo Diretório Nacional para as eleições municipais de 2012, uma política que orientava o partido para alianças com o campo hegemonizado pelo lulismo-petismo e permitia coligações com uma ampla variedade de pequenos partidos oportunistas de direita, até mesmo o PSC de Marco Feliciano (!). Episódios como os de Belém e Macapá não poderão mais se repetir!
Ainda hoje, setores da direção do partido insistem na aproximação com o “lulismo” como deixa clara a postura do senador Randolfe Rodrigues que descumpriu uma decisão partidária e reuniu-se com Dilma em meio aos processos de mobilizações numa atitude que só serviu para ajudar esse governo desacreditado.
Para 2014, o PSOL deve buscar com todas as forças a constituição de uma Frente de Esquerda com PSTU e PCB, buscando também envolver outras organizações políticas da esquerda socialista que fazem oposição ao governo Dilma e aos atuais governos estaduais. Deve propor também uma aliança com os movimentos sociais combativos, incorporando suas demandas e reivindicações ao programa do partido nas eleições.
Os candidatos do PSOL deverão ser porta-vozes e legítimos representantes de seu programa e políticas de oposição de esquerda. O perfil de nossas candidaturas deve ser o mais vinculado possível aos movimentos de massas desencadeados a partir de junho. Nesse sentido, nomes como o de Randolfe Rodrigues, diretamente vinculado a alianças políticas com a direita em Macapá, não podem representar o partido nas eleições presidenciais.
O PSOL deve reafirmar em 2014 uma política de absoluta e saudável intransigência contra o financiamento de nossas campanhas por empresas privadas. Qualquer descumprimento dessa política deve ser encarado como ruptura com um princípio partidário e tratado como tal.
Como eixos gerais de nosso programa, devemos levantar os seguintes pontos:
• Pelo direito à cidade para os trabalhadores e o povo! Tarifa zero nos transportes públicos! Estatização do sistema de transporte com controle democrático dos trabalhadores e usuários! Não às remoções de moradores para obras da Copa e especulação imobiliária! Pelo direito à moradia garantido a todos e todas! Nenhum corte nos gastos e investimentos sociais! Mais investimentos na qualidade do transporte e serviços públicos!
• Dinheiro público para saúde e educação e não para os estádios e obras da Copa! 10% do PIB para a educação pública JÁ! 10% do orçamento para a saúde pública já!
• Reforma agrária controlada pelos trabalhadores com fim do latifúndio! Não à usina de Belo Monte! Em defesa do meio ambiente e do direito à terra para as comunidades indígenas! Fim do massacre de sem-terra e indígenas!
• Aumentos salariais de acordo com a inflação! Congelamento dos preços dos alimentos e tarifas públicas! Redução da jornada de trabalho sem redução de salários! Fim do fator previdenciário e anulação da reforma da previdência. Não às terceirizações e precarização das relações de trabalho!
• Contra o estatuto do nascituro em tramitação no Congresso! Pela legalização do aborto! Pelo fim da violência contra a mulher! Contra as propostas de reforma trabalhista e da previdência que visam retirar direitos da mulher trabalhadora! Salário igual para trabalho igual! Por mais verbas para a implementação da Lei Maria da Penha! Fora Feliciano! Contra toda forma de opressão às comunidades LGBTT!
• Não às leis de exceção da Copa! Pelo direito democrático de manifestação! Não à criminalização dos movimentos sociais e à repressão! Liberdade e fim dos processos sobre os manifestantes!
• Basta de violência policial racista na periferia! Desmilitarização e controle popular sobre a polícia! Combater o racismo nas universidades, no local de trabalho e em todos os espaços.
• Não pagamento das dívidas interna e externa aos grandes capitalistas para garantir os recursos necessários para os serviços públicos e o desenvolvimento econômico com igualdade social! Auditoria das dívidas controlada pelas organizações dos trabalhadores!
• Reestatização das empresas privatizadas por FHC, Lula e Dilma com controle democrático dos trabalhadores! Estatização do sistema financeiro sob controle dos trabalhadores!
• Por um governo dos trabalhadores baseado na democracia das ruas, na mobilização de massas dos trabalhadores e da juventude e com um programa socialista!
Um partido militante e radicalmente democrático
Nosso partido precisa ser atrativo para novas camadas de ativistas e lutadores sociais que legitimamente repudiam a forma tradicional de se fazer luta política no Brasil. Ou faz isso ou o PSOL se transformará em uma aparelho eleitoral distanciado dos setores mais dinâmicos e combativos da juventude e dos trabalhadores.
Devemos encarar o 4º Congresso como um marco de mudança na vida interna do partido. Práticas ao estilo “petista” precisam ser repudiadas e bloqueadas no PSOL. Não podemos aceitar filiações despolitizadas utilizando aparatos parlamentares ou de prefeituras visando apenas a disputa interna. É intolerável que os aparelhos dos mandatos sejam utilizados para a luta interna e não para a construção coletiva do partido.
Agora é a hora de construir núcleos de base enraizados na realidade local, nas lutas sociais e disputas políticas de cada região e frente de intervenção. É hora de dar poder político real aos militantes de base e não utilizar filiados de forma clientelista para a luta interna no partido ou para as campanhas eleitorais de forma despolitizada.
É preciso fortalecer os setoriais do partido que armam nossa intervenção no movimento de massas. Além disso, apesar do balanço negativo do não cumprimento pleno da resolução do Congresso passado que deliberou por 40% de mulheres no Diretório Nacional e 30% na Executiva, o IV Congresso do PSOL deve cumprir a meta de 50% de mulheres nas direções do partido em todos os níveis.
Há enorme potencial de crescimento para o PSOL na atual conjuntura. Mas, esse crescimento deve se dar com qualidade e clara orientação política. Devemos lançar uma campanha de filiações e formação de núcleos de base que inclua um ciclo de formação política aos novos militantes, um jornal periódico que reflita a pluralidade do partido e uma campanha política em torno de nossas bandeiras de luta, tais como a tarifa zero no transporte e a suspensão do pagamento da dívida pública.
Assinam essa Tese:
In memorian – Benoni Alencar, jornalista comunista e militante histórico da luta pela democracia no Brasil. Presidente de honra do PSOL de Rio das Ostras/RJ. Morto aos 66 anos de idade no ano de 2011. Aqui nossa homenagem. Sua luta continua.
André Ferrari, São Paulo/SP – Diretório Nacional do PSOL
Fernando Lacerda Junior, Goiânia /GO – Diretório Estadual do PSOL-GO
Gustavo França Gomes, Niterói/RJ – Executiva Municipal do PSOL-Niterói
Jane Barros Almeida, São Paulo/SP – Setorial Nacional de Mulheres do PSOL
João Batista Terto de Holanda, Parnamirim/RN – Vice-Presidente do PSOL-RN
José Afonso da Silva, Taboão da Serra/SP – Diretório Estadual do PSOL-SP
Joselito Ferreira da Silva, Goiânia/GO – Executiva Municipal do PSOL-Goiânia
Kátia Sales, Belo Horizonte/MG – Setorial Nacional de Mulheres do PSOL
Luciano da Silva Barboza, Niterói/RJ – Diretório Estadual do PSOL-RJ
Mariana Cristina M. da Cunha, Rio de Janeiro/RJ – Setorial Nacional de Mulheres do PSOL
Miguel Leme Ferreira, Taboão da Serra/SP – Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
Paulo Eduardo Gomes, Niterói/RJ – Vereador do PSOL em Niterói
Reginaldo S. Costa, Niterói/RJ – Executiva Municipal do PSOL-Niterói
Renatinho, Niterói/RJ – Vereador do PSOL em Niterói
Robério Paulino, Natal/RN – ex-candidato a prefeito de Natal
Sonia Maria Godeiro, Natal/RN
Goiás
Ângela Borges, Goiânia/GO
Filipe Malta dos Santos, Goiânia/GO
Gabriel Silveira Mendonça, Goiânia/GO
Hermes Correa, Goiânia/GO
Joaquim Pereira de Oliveira, Caçu /GO
Luciano Alvarenga Montalvão, Goiânia/GO
Luzelena de Faria, Caçu /GO
Maria Aparecida de Jesus, Jataí/GO
Maria de Fátima Silva, Itarauma/GO
Rafaela Paula Marciano, Goiânia/GO
Thales Cavalcanti e Castro, Goiânia/GO
Windson Messias, Goiânia/GO
Minas Gerais
Alexandre Teixeira Marques, Itajubá/MG
Carina Lopes da Silva, Belo Horizonte/MG
Helio Roberto, Itaúna/MG
Isis Heraide Lopes, Belo Horizonte/MG
Jair Silva, Itaúna/MG
Jefferson Rufino, Belo Horizonte/MG
Jorge Antonio dos Santos, Itaúna/MG
José Raimundo Costa, Belo Horizonte/MG
José Rubens Laurelli, Itajubá/MG
José Silvio Toledo Luz (Motoboy), Itajubá/MG
Lázaro Eugênio Divino (Lazinho), Itajubá/MG.
Luciene Guerra da Silva, Contagem/MG
Marcos Welington de Lima, Contagem/MG
Maria da Conceição Martins, Belo Horizonte/MG
Maurício Victor, Itajubá/MG
Múcio de Castro Leite, Itaúna/MG
Mussum, Itaúna/MG
Nélida Heraide, Belo Horizonte/MG
Nilton Pedro da Silva (Pastor), Itajubá/MG
Paraíba
Everton Prates Lorenzo, João Pessoa/PB
Luiz Paulo Araújo da Silva, João Pessoa/PB
Marcio Bernardino da Silva, João Pessoa/PB
Sérgio Nascimento de Souza, João Pessoa/PB
Thais Kubik Martins, João Pessoa/PB
Paraná
Adair de Souza, Maringá/PR
Alexandre Souza, Curitiba/PR
Amarildo Crevelin, Maringá/PR
Ana Maria, Curitiba/PR
André Luiz Alves, Campo Mourão/PR
Angela da Silva Leonardo, Londrina/PR
Claudemir Romancini, Maringá/PR
Devalcir Leonardo, Londrina/PR
Douglas Lima, Curitiba/PR
Jean Henrique, Curitiba/PR
Jeferson de Paula, Curitiba/PR
Larissa Cristiny, Curitiba/PR
Maria Izabel de Castro, Maringá/PR
Rafael Machado, Maringá/PR
Selma Ana Veríssimo, Maringá/PR
Temístocles Nascimento, Curitiba/PR
Vanderlei Amboni, Maringá/PR
Vinicius Prado, Pontal do Paraná/PR
Rio de Janeiro
Adauto Miguel, Rio das Ostras/RJ
Adhara Aline Bezerra Batalha, Rio das Ostras/RJ
Ádia Machado, Niterói/RJ
Adinei Machado, Niterói/RJ
Akauan Machado da Costa, Niterói/RJ
Alexandre Dias da Silva, Rio de Janeiro/RJ
Alexandre Ribeiro dos Santos, Maricá/RJ
Aline Menezes da Paixão Viegas, Rio de Janeiro/RJ
Almir Martins Dias, Niterói/RJ
Amanda Regina Pereira Neto, Niterói/RJ
Ana Alice dos Santos Porto, Rio das Ostras/RJ
Ana Beatriz da Silva Barboza, Casimiro de Abreu/RJ
Ana Claudia Chaves Mello, Niterói /RJ
Ana Flávia Carvalho, Rio das Ostras/RJ
Ana Isabel de Azevedo Spinola Dias, Rio das Ostras/RJ
Ana Moraes, Niterói/RJ
Anathyele Brandt Amaral, Niterói/RJ
Anderson Peter Nascimento dos Santos, Rio de Janeiro/RJ
André de Oliveira Miguel, Rio das Ostras/RJ
Andrea Maas, Niterói/RJ
Anísio de Souza Borba, Rio de Janeiro/RJ
Anna Carolina Jeronimo Martins, Rio de Janeiro/RJ
Antônio Enagio Farias de Oliveira, São Gonçalo/RJ
Ary Gabriel Girota de Souza, Niterói /RJ
Barbara Lisboa Furtado, Niterói/RJ
Bianca Jager Bettini, Niterói/RJ
Bianca Resende da Silva, Niterói /RJ
Bruno Almeida, Rio de Janeiro/RJ
Bruno Azevedo Spinola Pinto, Rio das Ostras/RJ
Bruno Dutra Leite, Niterói/RJ
Bruno Gambet, Rio de Janeiro/RJ
Carla Martins Coelho, Niterói/RJ
Carlos Alberto Araújo Collet, Niterói/RJ
Carlos Alberto Valle Amorim, Itaboraí/RJ
Carlos Artur Teixeira, Niterói/RJ
Carolina Barreto Gaspar, Niterói/RJ
Celso Ferreira Dantas, Rio de Janeiro/RJ
Clarice Salles Chacon, Niterói/RJ
Clovis André Dhamasceno da Hora, Nova Iguaçu/RJ
Cristiane Ramos de Matos Marçal, Rio de Janeiro/RJ
Daiane de Almeida Jobert, Niterói/RJ
Daniel Cassemiro Sampaio, Campo Grande/RJ
Daniel Ferrari Barbosa, Niterói/RJ
Daniel Mendes Mesquita de Sousa, Niterói/RJ
Daniela Botelho Dutra, Niterói/RJ
Daniele Cabral de Freitas Pinheiro, Rio de Janeiro /RJ
Danilo da Silva Furtado, Rio de Janeiro /RJ
David Villar, Niterói/RJ
Débora Urbach Malheiros, Niterói/RJ
Deborah Regina Salim, Rio de Janeiro/RJ
Desirée dos Santos Carvalho, Santíssimo/RJ
Deuza Volpi, Niterói/RJ
Diego Lopes Xavier, Rio de Janeiro/RJ
Diogo Lopes de Carvalho, Niterói/RJ
Eduardo D’Ávila, Rio de Janeiro/RJ
Eduardo Gama Mendes de Moraes, Rio de Janeiro /RJ
Elizia Januário da Silva, Rio de Janeiro /RJ
Eriton de Assis Silva, Rio de Janeiro/RJ
Evelyn Melo da Silva, Macaé/RJ
Fabiane de Almeida Chagas, Niterói/RJ
Fábio Roberto Santos, Senador Vasconcellos/RJ
Fabrício Itaboraí, Valença/RJ
Felipe Barros Monteiro, Campos -RJ
Felipe da Silva Duque – Niterói/RJ
Felipe Mesquita Antunes, Rio das Ostras/RJ
Felipe Vieira, São Gonçalo/RJ
Fernando dos Santos Carvalho, Santíssimo/RJ
Fernando Tinoco Ferreira, Niterói/RJ
Flávio Rodrigo da Silva, Rio de Janeiro /RJ
Françoise da Silva Medeiros, Rio das Ostras/RJ
Gabriel Soares, Rio de Janeiro/RJ
Gisele Tortorella dos Santos, Rio de Janeiro/RJ
Graziela Danielle Montenegro Lisboa, Niterói/RJ
Guilherme Lemos Villela, Campos/RJ
Guilherme Lucio Abelha Mota, Niterói/RJ
Haílton Pinheiro, Niterói/RJ
Helaine Christian Alves Santos, Rio de Janeiro/RJ
Helio Lopes Junior, Rio de Janeiro/RJ
Henrique Campos Monnerat, Niterói/RJ
Ian de Paula Lo Feudo, Niterói/RJ
Isabel Cristina Lisboa Machado, Niterói/RJ
Isabela Ceschin Celjar, Rio das Ostras/RJ
Isabela Leoni, Niterói/ RJ
Isabela Monteiro dos Anjos, Paciência/RJ
Itamar de S. Rangel, Campo Grande/RJ
Jennifer Pereira Carvalho, Rio das Ostras/RJ
Jéssica de Oliveira Mendonça, Rio das Ostras/ RJ
Jéssica Oliveira Monteiro, Rio das Ostras/RJ
Jessica Rodrigues Ramos, Rio das Ostras/RJ
João Vitor Barosa, Niterói/RJ
Joel Romano Bartalini, Niterói/RJ
Joeny Bessa Borges, Campo Grande/RJ
Johnatan Gomes Mendes – Niterói RJ
Jonathan de Oliveira Mendonça, Rio das Ostras/ RJ
Joubert Assumpção Vieira Junior, Niterói/RJ
Júlia Mendes Selles, Rio de Janeiro/RJ
Juliana Araújo Meato, Niterói/RJ
Julio Cesar de Brito Coelho Gomes, São Gonçalo/RJ
Karin Peres Verthein – Niterói RJ
Kézia Bastos Figueiredo, Rio das Ostras/ RJ
Laís dos Santos Silva Neri, Rio de Janeiro/RJ
Laura Fantti Davilla Serpa, Rio de Janeiro/RJ
Laura França, Niterói/RJ
Leonardo Gama de Araujo, Rio de Janeiro /RJ
Leticia Pentagna Avila, Valença/RJ
Lídia Maria de Souza Porto, Niterói /RJ
Lilian Cassemiro Sampaio, Campo Grande/RJ
Lívia Cassemiro Sampaio – Campo Grande/RJ
Lucas Lima Aguiar, Rio das Ostras/RJ
Luiz Augusto de Oliveira Gomes, São Gonçalo/RJ
Luiz Carlos Moret, Niterói/RJ
Luiz Felipe Vieira, São Gonçalo/RJ
Luiz Vasquez, Niterói/RJ
Luiza de Oliveira Leite, Rio de Janeiro/RJ
Lygia Martins Coelho, Niterói/RJ
Magno Fernandes, Niterói/RJ
Maíra de Oliveira Alves, Niterói/RJ
Malcolm dos Santos Almeida, Duque de Caxias/RJ
Manoel Martins, Niterói/RJ
Marcelle Leal, Rio de Janeiro/RJ
Marcelo Ferrari Barbosa, Niterói/RJ
Marcia Attianezi, Niterói/RJ
Márcia Chaves, Niterói/RJ
Marcia Salles, Niterói/RJ
Márcia Soraya Teani, Rio de Janeiro /RJ
Marcio Moises de Souza Barbosa, Rio de Janeiro/RJ
Marco Lamarão, Itaboraí/RJ
Mareda Fiorillo Bogado – Niterói RJ
Maria Aparecida de Jesus, Jataí/GO
Maria Augusta Serpa Santos, Rio de Janeiro/RJ
Maria da Conceição Itaboraí Ferreira, Valença/RJ
Maria de Lourdes Itaboraí Ferreira, Valença/RJ
Maria Jose de Amorim Tavares, Niterói/RJ
Maria Luzia Lisboa Furtado, Niterói/RJ
Mariana Barros do Barroso, Barra de São João/RJ
Mariana Pardal, Niterói/RJ
Marilza Barbosa da Silva, Niterói/RJ
Marina Dutra, Niterói/RJ
Marinéia da Silva Barboza, Casimiro de Abreu/RJ
Marinna Brandão Bastos, Rio das Ostras/RJ
Mariza de Paula Assis, Niterói/RJ
Mateus de Oliveira Figueiredo, Rio das Ostras/RJ
Matheus Pacheco, Rio de Janeiro/RJ
Maurício Lapa, Itaboraí/ RJ
Maxwell Schiavon, Niterói/RJ
Mayco Barroso Rodrigues, Niterói/RJ
Maykeline Leite, Rio de Janeiro/RJ
Michel Serpa Santos, Rio de Janeiro /RJ
Miraldo De Oliveira Gonçalves, Niterói/RJ
Natália Coelho de Oliveira, Niterói/RJ
Natalia Vespa, Rio de Janeiro/RJ
Neden Teobaldo, Niterói/RJ
Nicole Blass, Niterói/RJ
Nívea Vieira, Rio de Janeiro/RJ
Paola da Cunha Augusto Pinto, Rio das Ostras/RJ
Patrícia Cavalcante Cordeiro, Rio de Janeiro/RJ
Patrícia Marinho Aranha, Niterói/RJ
Paulo Martins, Niterói/RJ
Paulo Roberto Ramos Barbosa, Niterói RJ
Paulo Roboredo, Niterói/RJ
Paulo Rodrigues Gajanigo, Campos/RJ
Pedro Assis Rodrigues, Rio de Janeiro/RJ
Pedro Martins Coelho, Niterói/RJ
Pedro Paulo Saldanha Paiva, Niterói/RJ
Priscila Monteiro do Nascimento Silva, Rio das Ostras/RJ
Rafael Barreto Pinto, Niterói/RJ
Raphael Mota, Rio de Janeiro/RJ
Raquel Sant’Anna da Silva, Niterói /RJ
Raylane Raimundo Walker, Rio das Ostras/RJ
Renata Arnoldi, Duque de Caxias/RJ
Renata Camargo de Souza, Niterói/RJ
Renata Campos, Niterói/RJ
Renatão do Quilombo – 1º suplente de vereador Niterói/RJ
Renato Gonçalves Pereira, Itaboraí/RJ
Renato Rockth, Niterói/RJ
Ricardo Oliveira Barros Filho, Rio de Janeiro /RJ
Ricardo Paris, Rio de Janeiro/RJ
Rodrigo da Cunha Nogueira, Niterói/RJ
Rodrigo de Azevedo Cruz Lamosa, Niterói/RJ
Rodrigo Marins, Niterói/RJ
Rodrigo Nardi de Carvalho Dantas, Rio de Janeiro/RJ
Romulo Abreu Ferreira, Rio das Ostras/RJ
Stela Regina Francia de Araújo, Niterói/RJ
Taina do Vale Cardoso, Niterói/RJ
Tamina Batan Rody Lima, Niterói/RJ
Tayna Santos Conceição, Rio das Ostras/RJ
Thelma Tereza da Silva, Campos/RJ
Thiago Arregue de Lemos, Rio de Janeiro/RJ
Thiago de Oliveira Macedo, Rio de Janeiro/RJ
Thiago Reis Marques Ribeiro, Itaboraí/RJ
Thiago Trajano, Bangu/RJ
Valdeni Nascimento de Oliveira, Rio das Ostras/RJ
Vanessa Silva do Nascimento, Niterói/RJ
Veridiana Chiari Gatto, Niterói/RJ
Vinicius Gomes, Niterói RJ
Vitor Azevedo Spinola Pinto, Rio das Ostras/RJ
Wagna Cristina Araújo Lisboa, Niterói/RJ
Wagner Fernandes da Silva Oliveira, Niterói/RJ
Wallace de Lima Berto, Niterói /RJ
Wallace Santos Terra, Niterói/RJ
Winnie Santos Freitas, Rio das Ostras/ RJ
Yan Lima de Souza, Rio das Ostras/RJ
Rio Grande do Norte
Ademir Freire, Parnamirim/RN
Adilson Rodrigo de Araujo Moreira, Natal/RN
Adriano Gabriel Menezes Moreira, Angicos/RN
Alana Tays Fernandes Confessor Pereira, Parnamirim/RN
Ana Luiza de Holanda Neves, Parnamirim/RN
Ana Maria Catunda Costa, Parnamirim/RN
Ana Patrícia de Oliveira Confessor, Parnamirim/RN
Andreia Athaide de Holanda, Parnamirim/RN
Antônio Barbosa (Barbosinha), Natal/RN
Arthur Athaide de Holanda, Parnamirim/RN
Bernado Bertucci de Holanda Arruda, Parnamirim/RN
Bernardo Arruda Filho, Parnamirim/RN
Caio Cesar Araújo de Moura, Natal/RN
Célia Maria Mendonça de Lucena, Natal/RN
Cintia Athaide de Holanda, Parnamirim/RN
Cláudio Cesar Palheta da Costa Junior, Mossoró/RN
Cleiton Silva Bezerra, Natal/RN
Daniel Catunda Costa, Parnamirim/RN
David Silva do Nascimento, Parnamirim/RN
Dimitri Sinedino Costa de Oliveira, Natal/RN
Eliane Francisca da Silva, Natal/RN
Elizabeth Maria da Silva, Natal/RN
Elmer Washington de Andrade, Parnamirim/RN
Emmanuel Felipe de Andrade Gameleira, Natal/RN
Fabia Ferreira, Caicó/RN
Fatima Maria de Holanda Arruda, Parnamirim/RN
Francisca Etelvina da Conceição Dantas, Apodi/RN
Francisco Alberto Silva de Farias, Natal/RN
Francisco Canindé de Lima, Natal/RN
Francisco Canindé Terto de Holanda, Parnamirim/RN
Francisco Idalécio Farias da Silva, Parnamirim/RN
Francisco Monteiro Neto, Angicos/RN
Francisco Ribeiro da Silva, Angicos/RN
Francisco Wellington Martins da Luz, Natal/RN
Geraldo Costa Junior, Parnamirim/RN
Geraldo Costa, Parnamirim/RN
Gliciane Xavier Azevedo, Natal/RN
Gustavo Vilella Whately, Natal/RN
Isabel Lopes dos Santos Keppler, Natal/RN
Isis de Souza Holanda, Parnamirim/RN
Jackson Gomes da Cunha, Angicos/RN
Jamille Evelin de Holanda, Parnamirim/RN
Jesse Soares Souto Junior, Parnamirim/RN
João Batista Terto de Holanda, Parnamirim/RN
José Garcia Sobrinho, Natal/RN
José Humberto Rodrigues, Parnamirim/RN
José Joaquim Sobrinho, Caicó/RN
José Marcos da Silva Junior, Natal/RN
José Robério Vieira de Alencar Paiva, Natal/RN
Jose Wilson Silva de Farias, Natal/RN
Joseilson Batista, Parnamirim/RN
Jota Alves, Parnamirim/RN
Juliane Evelin de Holanda, Parnamirim/RN
Kalliane Silva Cavalcante, Natal/RN
Lenny Grillo – Natal/RN
Luiz de França Santos, Parnamirim/RN
Macilon Leal da Costa, Parnamirim/RN
Marcela Marques, Natal/RN
Marcelo de Macedo Tinoco, Natal/RN
Marcelo de Melo Rocha, Natal/RN
Marcos de Macedo Tinoco, Natal/RN
Maria da Conceição Ferreira, Natal/RN
Maria da Conceição Lima da Silva, Natal/RN
Maria Dalva Fernandes da Silva, Mossoró/RN
Maria das Dores Fernandes da Silva, Parnamirim/RN
Maria Debora Duarte, Natal/RN
Maria Dirce, Parnamirim/RN
Maria Gecilene Fernandes Confessor, Parnamirim/RN
Maria José Ferreira Batista, Angicos/RN
Maria Jose Ramos, Natal/RN
Maria Lucia Vale, Natal/RN
Maria Luiza Terto de Holanda, Parnamirim/RN
Maria Suerda Lima de Araujo, Natal/RN
Mariana de Souza Santos, Parnamirim/RN
Moacy Silvério da Silva, Parnamirim/RN
Modesto Cornélio Batista Neto, Angicos/RN
Nilson Luiz Teixeira Confessor, Parnamirim/RN
Oneide Porfírio Silva, Natal/RN
Paulo Feitosa Júnior, Natal/RN
Paulo Lennon Costa França Silva, Natal/RN
Pedro Teixeira Confessor, Parnamirim/RN
Petra Kelly Fernandes de Holanda, Parnamirim/RN
Raimunda Souza Santos, Parnamirim/RN
Raniela de Sousa Nunes, Mossoró/RN
Raquel Valentim da Silva, Currais Novos/RN
Regina Lucia Pereira de Melo, Parnamirim/RN
Rosana da Silva Araujo, Parnamirim/RN
Rosângela Maria Baracho, Natal/RN
Ruchelly Bernardo da Silva, Parnamirim/RN
Saulo Nobrega Dantas, Natal/RN
Sineide Barbosa Nunes, Natal/RN
Sonia Maria Godeiro, Natal/RN
Vicente de Paula da Silva, Parnamirim/RN
Wagner Jefferson Rodrigues da Silva, São Gonçalo do Amarante/RN
Wellington Luiz de Oliveira, Natal/RN
Zélia Gomes de Araujo, Natal/RN
São Paulo
Abdon da Costa Souza, São Paulo/SP
Abenilton da Silva Rodrigues, São Sebastião/SP
Abner Joseph do Carmo, Taboão da Serra/SP
Aldo Barreto, Taubaté/SP
Alessandra Lacerda, São Paulo/SP
Alziza Martins Joseph, Taboão da Serra/SP
Amanda Carolina Joseph dos Santos, Taboão da Serra/SP
Ana Christina Dantas Araújo, São Paulo/SP
Anailton Pinheiro da Silva, São Sebastião/SP
Anderson da Conceição, São Paulo/SP
Angelina Correa de Souza, São Paulo/SP
Anselmo Teverão, São Sebastião/SP
Antonio Celso Cavalieri Lins de Souza, Campinas/SP
Antonio Euzébio Filho, São Paulo/SP
Antônio Pereira dos Santos, Taboão da Serra/SP
Benedito Rodrigues da Silva, São Sebastião/SP
Bernardo Mendes Ribeiro, Campinas/SP
Bruna Leão Rossi Raphaeli, São Paulo/SP
Bryan Félix da Silva de Moraes, Campinas/SP
Caio Gustavo Ferraz Freire, São Paulo/SP
Carla Catarine Moura Queiroz, São Paulo/SP
Carlos Augusto de Melo A. Cunha, São Paulo/SP
Carolina Lopes de Oliveira, São Paulo/SP
Cícero Ferreira Filho, São Paulo/SP
Claudinei Antonio dos Santos, São Sebastião/SP
Claudio Marcio de Castro, São Sebastião/SP
Cristina Naiara Fernandes, São Paulo/SP
Daniel Luca Dassan da Silva, Campinas /SP
David Torrão, São Paulo/SP
Demetrius Pereira de Siqueira, São Paulo/SP
Diego Pereira de Siqueira, São Paulo/SP
Dimitri Aurélio Silveira, São Paulo/SP
Edemilson Antonio Perez Clementino, Taboão da Serra/SP
Edson de Fernandes, Taubaté/SP
Elaine Cristina Barbosa dos Anjos, Taboão da Serra/SP
Elaine Cristina da Silva Joseph, Taboão da Serra/SP
Elizabeth Lahos e Silva, Jacareí/SP
Emerson Coelho, São Paulo/SP
Érica Cristina Almeida Alves, São Paulo/SP
Fabiano Galbiati, Campinas /SP
Fábio Antonio Arruda, Guarulhos/SP – Executiva Estadual da CSP-Conlutas
Fausta Camilo de Fernandes, Taubaté/SP
Felipe Augusto de Moraes, São Paulo/SP
Felipe William Ferreira de Alencar, São Paulo/SP
Fernanda Caroline Ferreira Alencar, São Paulo/SP
Fernando Rodrigues Frias, São Paulo/SP
Flávia de Mendonça Ribeiro, Campinas/SP
Francisco Wellington F. Silva, São Paulo/SP
Guilherme Camilo de Fernandes, São Paulo/SP
Igor Lodi Marchetti, São Paulo/SP
Iranay Jurema da Silva Oliveira Reis, Embu das Artes/SP
Jacqueline Zugaiar, São Paulo/SP
Jailton de Oliveira Alves, São Sebastião/SP
Jair Brás da Silva, Taboão da Serra/SP
Jéssica Silva Clementino, Taboão da Serra/SP
Joana Squilacci, Santos/SP
João Gabriel Ferreira, São Paulo/SP
João Pedro Barbosa F. Militão, São Paulo/SP
Joaquim Aristeu Benedito da Silva, Jacareí/SP – Executiva estadual da CSP-Conlutas
Joeferson Faccin José de Almeida, São Paulo/SP
José Batista Ferreira, São Paulo/SP
José Ricardo Batista da Silva, Taboão da Serra/SP
Kleber Roberto Ribeiro, São Paulo/SP
Larissa Baima Soares, Campinas/SP
Leila Paula de Oliveira Ituassu, São Paulo/SP
Leonardo Betti, Campinas/SP
Luciene de Oliveira Rebelo, São Paulo/SP
Luis da Silva Rodrigues, São Sebastião/SP
Luita Helena Lima Castro, São Paulo/SP
Mara Baraúna dos Santos Dias, São José dos Campos/SP
Marcel Moraes Felices, São Paulo/SP
Marcelo Miney Mendes, São Paulo/SP
Marcelo Soares Vilhanueva, Santos/SP
Marcos Paulo, São Paulo/SP
Marcus W. R. Kollbrunner, São Paulo/SP
Margarida Araujo Leite, São Sebastião/SP
Maria Clara Ferreira, São Paulo/SP
Maria do Carmo de Faria, Tremembé/SP
Maria Elisa de Salles Oliveira, Taboão da Serra/SP
Maria Helena Rocha, Taboão da Serra/SP
Maria Zélia Souza Andrade, São Paulo/SP
Mariana Oliveira de Campos, São Paulo/SP
Marina Rebelo Tavares, Campinas/SP
Marzeni Pereira da Silva, São Paulo/SP
Mateus Souza Lobo Guzzo, Campinas/SP
Mauricio de Oliveira Filho, Santos/SP
Maximiana Almeida de Sousa, São Paulo/SP
Maycon Roger de Oliveira, Campinas /SP
Michel Cabral, Valinhos/SP
Narcinaide Portela da Silva, São Paulo/SP
Narcizo Filho S. Portela, São Paulo/SP
Otaviano Rodrigues Vieira, São Sebastião/SP
Patricia Valeria de Moraes, São Sebastião/SP
Paula Itaussu, São Paulo/SP
Paula Ribeiro Salles, São Paulo/SP
Paulo Alípio, São Paulo/SP
Paulo Cristiano Oliveira, São Sebastião/SP
Pedro Camilo de Fernandes, São Paulo/SP
Priscila d’Almeida Manfrinati, São Paulo/SP
Raquel Souza Lobo Guzzo, Campinas /SP
Richard de Oliveira, São Paulo/SP
Roberto Batista de Souza, São Paulo/SP
Robson de Souza Santos da Silva, São Paulo/SP
Ronaldo Delfino de Sousa, São Sebastião/SP
Rosenei Naves, São Paulo/SP
Sandra Renata Nery, São Paulo/SP
Silvana Rodrigues, São Sebastião/SP
Solange Aparecido Cabrito Amorim, Taboão da Serra/SP
Tatiana Silvério Kapor, Campinas/SP
Ubirajara Neri da Silva, São Paulo/SP
Valdir Nascimento de Jesus, Tremembé /SP
William Gonçalves de Siqueira, São Paulo/SP
Wilson Hilário Borges Filho, São Paulo/SP
Outros estados
Carlos Alberto, Fortaleza/CE
Nayara del Santo, Cuiabá/MT
Odair Ambrósio, Aracaju/SE
Pedro Ferreira Nunes, Palmas/TO