Goiás: formado o Comitê contra as privatizações

O governo de Marconi Perillo (PSDB/DEM) pretende privatizar 19 empresas e órgãos públicos do estado utilizando as PPPs (Parceria Público Privado) e OSCIP (Organização Social de Interesse Público), além de instalar pedágios em quatro rodovias estaduais.

Para justificar sua iniciativa, Marconi alega que as empresas do estado estão com muitas dívidas e que os recursos do orçamento são insuficientes para resolver o problema. Mas, afinal, quem quebrou o estado de Goiás? Marconi e seu ex-vice, Alcides Rodrigues, governaram Goiás nos últimos 12 anos.

O projeto de Marconi é privatizar as empresas do estado sem que se façam leilões na bolsa de valores, apenas através de PPPs e criando as tais OSCIPs. Com isso beneficia as empreiteiras, grandes empresários e banqueiros sem que seja preciso fazer licitações ou tenha que fazer concurso para contratar novos servidores, repassando as funções do estado para a iniciativa privada.

A formação do “Comitê de combate às privatizações e o estado criminoso” é um passo importante. Ele é formado pelos seguintes partidos e entidades: PSOL, PCB, PSTU, CSP-Conlutas, Intersindical, STIUEG, SINDQFPA-GO, SINDCOLETIVO, DCE-UFG, ANDES-SN, Terra Livre, MTL, ANEL, Associação da Feira Hippie, NAJUB, Mandato deputado Mauro Rubem (PT), Mandato vereador Elias Vaz (PSOL).

Controle social ao invés de privatização

Propomos que sejam criados conselhos formados pelos servidores, sindicatos, igrejas, OAB, MP, e organização de usuários com o objetivo de fazer o controle social das empresas públicas. Defendemos também a realização de auditorias independentes em todas as empresas que estão com dividas. O objetivo é investigar o que ocorreu com a administração destas empresas. É necessário que todas as empresas públicas submetam-se ao controle da sociedade organizada, para acabar com o jogo de interesses político-partidários dos governantes.

 

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