São Paulo: Ronaldo do Pantanal – Um socialista do movimento social para vereador

Nas eleições municipais deste ano, na cidade de São Paulo, o Coletivo Liberdade Socialista (CLS) e o Socialismo Revolucionário apóiam e fazem a campanha do candidato Ronaldo, do Pantanal (50500), pelo PSOL. Ronaldo é integrante do Movimento de Urbanização e Legalização do Pantanal (MULP) e do CLS.

Nos últimos anos, a maior e mais rica cidade do país foi governada pelo PSDB, PT e DEM. Esses três partidos governaram e governam para aumentar a riqueza dos grandes grupos econômicos.

Na prática, eles garantiram que as grandes empresas de transporte, de construção civil, de automóveis, de limpeza urbana e outras obtivessem lucros escandalosos ao ajudá-las com isenções fiscais, ao custear obras superfaturadas, ao não fiscalizar as precárias condições de trabalho etc.

13% do orçamento vai para os banqueiros

Esses três partidos garantiram e garantem o poder das grandes empresas nas decisões dos rumos da cidade. São gastos R$ 2,2 bilhões todo o ano para pagar a dívida com esses setores, ou 13% do orçamento do município.

Por outro lado, regiões como a do Jardim Pantanal estão totalmente esquecidas pelo governo municipal. A população não tem saneamento básico, não tem creches o suficiente para suas crianças, não tem isenção na tarifa do transporte público, não possui atendimento público à saúde e não tem diversos outros benefícios concedidos às grandes empresas. 

Ronaldo mora há anos no Pantanal e, junto com a população local, participa ativa e cotidianamente da luta pela urbanização e legalização das moradias da região. Essa luta já obteve conquistas e se confronta diretamente com o poder público da cidade de São Paulo.

A candidatura defende a elaboração um orçamento municipal que atenda as necessidades da população e não das grandes empresas. Para tal é necessário à suspensão do pagamento da dívida do município as grandes empresas e aos bancos e a realização de uma auditoria nos atuais contratos. Além disso, é preciso criar mecanismos para taxar as grandes fortunas concentradas na cidade.

A geração desse orçamento permitirá o desenvolvimento de política que atendam as necessidades dos trabalhadores em setores como: educação, saúde, transporte público, habitação, emprego e outros.

É preciso enfrentar a corrupção

A cada eleição, os grandes grupos econômicos doam milhões para as campanhas de diversos candidatos ligados aos partidos das elites. Ao se elegerem, esses parlamentares retribuem a ajuda financeira aprovando leis que beneficiarão essas mesmas elites.

Além disso, não são poucos os parlamentares que literalmente são comprados para aprovar leis que interessam as grandes empresas.

Juntamente com esse processo degenerativo, os vereadores recebem, entre salário, verba de gabinete e ajuda de custo, mais de R$ 90 mil, enquanto o salário mínimo no país não chega a R$ 500.

Esses fatores ajudam a corromper até o mais radical dos parlamentares. Combatê-los é também tarefa dos movimentos sociais e organizações políticas que defendem uma sociedade justa, igualitária e socialista.

A candidatura de Ronaldo está a serviço das lutas e da construção de um projeto socialista para os trabalhadores. 

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