Alckmin e Herman querem fechar escolas, ciclos de ensino e o período noturno
Construir a unidade de professores, funcionários, alunos e pais para derrotar este ataque!
O governo Geraldo Alckmin anunciou a “reorganização” das escolas estaduais de todo o Estado de São Paulo. Esta medida pretende separar em prédios diferentes os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos.
Apesar de Alckmin apresentar argumentos “pedagógicos”, o objetivo real do governo estadual, da mesma forma que vem fazendo o governo Dilma na esfera federal, é o de aprofundar a sua política de ajuste fiscal através do corte de recursos dos setores sociais, e em particular os da educação. Esta “reorganização” provocará o fechamento de 1500 escolas e a demissão de 40 mil professores. Além disso, haverá o fechamento do período noturno de muitas escolas, a superlotação de salas de aula e a retomada da municipalização do ensino.
Haverá também, a transferência compulsória de um milhão e meio de alunos, obrigando-os a estudarem em escolas distantes de suas casas. Serão obrigados a andar em bairros desconhecidos e atravessarem avenidas e rodovias movimentadas e os pais que têm filhos em etapas de ensino diferentes, gastarão mais dinheiro com transporte, pois seus filhos frequentarão escolas diferentes.
Estas medidas foram decididas sem qualquer tipo de consulta àqueles que mais sofrerão com esta “reorganização”: pais, alunos, professores e funcionários.
Não podemos permitir este ataque às nossas famílias, à rotina de nossos filhos e ao nosso emprego. É preciso defender a escola pública!
Para barrar esta medida, é necessário a unidade de professores, pais e alunos. A partir disso, é a fundamental a construção de comitês de luta em cada escola. Além disso, é necessário a realização de atos regionais e centralizados.
Mas só isso não basta! É fundamental que o sindicato dos professores, a Apeoesp, realize uma campanha de mídia com matérias pagas na TV, rádios e jornais impressos, denunciando estes ataques. É necessário que a CUT, central sindical a qual o sindicato dos professores é filiado, tome iniciativas no sentido de buscar o apoio ativo de outras categorias, como é caso dos metalúrgicos, bancários e petroleiros, para que possamos derrotar, efetivamente, esse ataque do governo Alckmin.
- Contra o fechamento de escolas, períodos e ciclos de ensino por Alckmin e Herman! Que seja respeitado o desejo de professores, funcionários, alunos e pais em relação aos ciclos de ensino e períodos que serão trabalhados pela escola!
- Contra a transferência compulsória dos alunos!
- Contra a demissão de professores e funcionários! Estabilidade no emprego para todos!
- Contra a municipalização do ensino!