Pela vitória da greve geral em Guadalupe

Satisfação imediata das reivindicações do LKP! Contra a repressão!

Por uma luta comum dos trabalhadores e da juventude da metrópole contra o governo de Sarkozy, Fillon, Jego e da patronal.

A greve geral iniciada a um mês em Guadalupe e estendida para Martinica, Guiana e Reunião seria a reposta apropriada à política arrogante do governo de Sakorzy-Fillon e a patronal.

Enviamos todo nosso apoio aos trabalhadores, aos jovens e a toda a população oprimida em Guadalupe. A luta deve ser um exemplo e uma inspiração para todo o conjunto dos trabalhadores. A frente Liyannaj Kont Pwofitasyon (que reúne 50 organizações políticas, sindicais e culturais) conseguiu, com base em uma plataforma reivindicativa da luta e uma verdadeira estratégia, unir os sindicatos, partidos e associações que fazem parte do campo dos trabalhadores, dos jovens e da população. 

De cara, o estado e o governo mostram desprezo e insultos coloniais. Sem satisfazer as reivindicações justas e legítimas do LKP, notadamente o aumento salarial de 200 euros em um departamento onde o custo de vida é terrível para uma grande parte da população, o governo enviou esquadrões suplementares de guardas. O governo multiplicará as manobras e as mentiras. É o estado Francês e o governo de Sarkozy-Fillon-Jego que são responsáveis pela violência, notadamente após o ataque a sindicalistas somados aos insultos racistas com o bloqueio da Ponte a Pite em 16 de fevereiro.

• Satisfação imediata das reivindicações do LKP!
• Por manifestações e ações conjuntas em todas as vilas!

• O conjunto das organizações do movimento operário (partidos e sindicatos) deve estar em alerta; se a repressão for intensificada, é necessário organizar imediatamente manifestações e greves unitárias de protesto!

A mobilização de Guadalupe mostrou o caminho: uma greve em torno de uma plataforma de reivindicações e baseada em comitês nas diferentes vilas e empresas. Enquanto isso, os trabalhadores de Martinica e de Reunião seguem seus passos: somente todos em conjunto é que derrotaremos este governo. Não deixaremos as lutas isoladas, é preciso uma greve geral também na metrópole em torno das reivindicações da luta: aumento dos salários, contra as demissões, contra as privatizações, e nada de presentes aos banqueiros e aos patrões. 

Construir uma alternativa política ao capitalismo

A crise do capitalismo continua a se aprofundar, mandando pra rua dezenas de milhares de trabalhadores. E nas Antilhas isto se agrava pela política de inspiração colonial de mais de dez anos e que ainda foi reforçada nos últimos anos. O governo e o patronal multiplicaram as medidas para fazer das ilhas paraísos turísticos, sem desenvolvimento industrial, obrigando a importar dos mais nobres produtos da Europa. O governo e o patronal não chegam a encontrar algumas centenas de milhões de euros necessários para a satisfação das reivindicações do LKP. Entretanto, eles encontraram ainda há pouco, mais de 6 bilhões de euros para as empresas automobilísticas… as quais anunciaram alguns dias depois milhares de demissões. O grupo Total, por intermédio da Sociedade Antilhana de Refinaria (SARA) controla a distribuição de gasolina para a ilha, onde venderam por 150% do preço da metrópole. A Total anunciou 14 bilhões de euros de lucros!

O capitalismo e seus agentes locais jamais permitiram um real desenvolvimento de Guadalupe, Martinica e das outras regiões do Caribe. Este sistema somente funciona para a lei do lucro, permitindo exploração dos trabalhadores e a superexploração desta ilhas e demais. 

Os pioneiros da luta iniciada pelos trabalhadores de Guadalupe devem abrir a discussão sobre o controle real de riqueza e da produção, para que a população possa realmente assegurar o desenvolvimento de Guadalupe e mostrar o caminho para toda a região. Somente uma economia socialista, planificada democraticamente pelos trabalhadores em conjunto com a população, estendendo esta organização para todo o Caribe dentro de uma confederação socialista livre e democrática, acabará com o capitalismo e o colonialismo. É por este motivo que a Gauche Revolutionnaire saúda a luta da população de Guadalupe e responde com todo o apoio possível ao chamado do LKP, comunicando e informando aos trabalhadores de todo o mundo que encoraja o combate dos trabalhadores de Guadalupe, Martinica e outras ilhas.

Com vocês na luta, contra o governo de Sarkozy-Fillon-Jego, contra o capitalismo,
pela solidariedade internacional e o socialismo.

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